- Preço do Bitcoin testa suporte em US$ 107,8 mil e preocupa investidores.
- Analistas veem risco de queda até US$ 93 mil.
- Recuperação acima de US$ 116 mil pode reverter cenário.
O preço do Bitcoin enfrenta uma fase de correção que desperta dúvidas entre investidores. Desde que atingiu a máxima histórica de US$ 124.427 em 14 de agosto, a criptomoeda perdeu mais de 12% do valor em duas semanas e agora gira em torno de US$ 109 mil. A pergunta que circula no mercado é se a queda pode se aprofundar até níveis tão baixos quanto US$ 80 mil.
De acordo com análise publicada no CryptoQuant pelo especialista Yonsei_dent, o nível de US$ 107.800 tornou-se a principal linha de defesa. Esse valor corresponde ao custo médio dos investidores de curto prazo, aqueles que seguram moedas por até três meses. Se esse suporte for mantido, o risco de vendas em massa diminui. Isso ocorre porque os novos entrantes ainda estariam próximos do ponto de equilíbrio.
Porém, se esse piso for perdido, a pressão de venda pode se intensificar. Nesse caso, a atenção se voltaria ao suporte em US$ 93.400, base de custo para investidores que compraram entre três e seis meses atrás. Esse grupo tende a ter lucros maiores e pode resistir mais ao impulso de vender, oferecendo um alívio temporário ao preço.
Preço do Bitcoin vê Sinais de pressão e esperança
Apesar da correção, a situação não é totalmente pessimista. Caso o Bitcoin consiga recuperar a faixa entre US$ 112.600 e US$ 116.400, onde estão os custos de investidores de um a três meses e de uma semana a um mês, o mercado pode retomar o fôlego. Esse movimento abriria espaço para um retorno ao patamar de máxima histórica.
No entanto, se a moeda não sustentar o atual suporte, analistas acreditam que o cenário de queda para níveis abaixo de US$ 100 mil volta ao radar. Embora US$ 80 mil ainda pareça distante, a correção prolongada aumenta os temores, especialmente diante do recuo no volume diário de negociações, que caiu mais de 27% no mês.
No momento, a criptomoeda é negociado a US$ 109.400, acumulando queda de 5,65% em 30 dias. Ainda assim, a moeda segue como a maior criptomoeda do mundo, com valor de mercado de US$ 2,15 trilhões. Isso a mantém entre os ativos mais relevantes do planeta.
Com o mercado dividido entre otimismo cauteloso e temor de correções mais fortes, a questão permanece. O suporte em US$ 107.800 resistirá ou veremos o Bitcoin deslizar em direção a patamares ainda mais baixos, talvez até US$ 80 mil?