- Banco Itaú projeta Bitcoin rumo a R$ 853 mil se romper resistências.
- BTC encontra suportes em R$ 568.900 e R$ 529.650.
- Relatório “Cenário Cripto” marca institucionalização das criptomoedas no Brasil.
O Banco Itaú, maior instituição financeira da América Latina, reforçou nesta semana seu olhar para o mercado de criptomoedas. Divulgou projeções que colocam o Bitcoin em níveis recordes. Em seu relatório “Cenário Cripto”, a instituição destacou que a criptomoeda pode alcançar até R$ 853.140. Isso pode ocorrer caso supere barreiras técnicas importantes.
De acordo com a análise, o BTC está em fase indefinida. A resistência crítica está localizada na faixa de R$ 670.000, valor que coincide com a máxima histórica no Brasil. Se romper esse patamar, o ativo abre espaço para buscar níveis de R$ 744.570 e até R$ 853.140. Isso representaria um novo salto relevante em sua trajetória.
O relatório também aponta áreas de suporte em caso de queda. O Bitcoin encontrará sustentação em R$ 568.900 e R$ 529.650. Essas faixas podem segurar movimentos de correção. Essa leitura técnica reforça que, embora o mercado esteja em consolidação, os pontos de decisão estão claros. Dessa forma, eles podem definir o rumo da moeda digital no curto prazo.
Banco Itaú prevê alta no Bitcoin

No momento da última atualização, em 30 de agosto de 2025, o preço do BTC estava em R$ 589.769. Havia 19,91 milhões de unidades em circulação e um valor de mercado superior a R$ 11,75 trilhões, segundo dados do CoinMarketCap. O relatório reforça que o mecanismo de consenso da rede, baseado em proof of work, mantém a segurança do sistema. Isso ocorre mesmo em períodos de maior volatilidade.
Além disso, a publicação marca também um movimento importante de institucionalização das criptomoedas no Brasil. O Itaú lançou recentemente sua plataforma de análise exclusiva para ativos digitais. Isso mostra que o setor deixou de ser nicho e passou a integrar a estratégia dos grandes bancos.
Assim, o relatório terá periodicidade mensal e acompanhará, além do Bitcoin, ativos como Ethereum, XRP e Solana. Também incluirá o índice HASH11, referência local para ETFs de criptomoedas.
Embora o relatório destaque que o Ethereum tem mais espaço para liderar a próxima alta, o papel do Bitcoin segue central. De acordo com os analistas, o ativo tende a reagir bem em cenários de queda de juros nos Estados Unidos. Funciona de forma semelhante ao ouro. Essa dupla característica reforça a atratividade do BTC como proteção e como ativo de risco. Isso depende do contexto macroeconômico.