- Bitcoin a US$ 117 mil; mercado cripto supera US$ 4 trilhões.
- Próximo “criptoinverno” pode ocorrer entre Q4 2026 e Q2 2027.
- Cenário muda se inflação acelerar, stablecoins falharem ou bancos centrais apertarem
Um novo estudo indica que o mercado cripto pode enfrentar seu próximo “inverno” entre o fim de 2026 e o início de 2027.
Apesar da alta atual, com Bitcoin acima de US$ 119 mil e valor de mercado superior a US$ 4 trilhões, especialistas alertam: ciclos de euforia sempre terminam em quedas severas.
Quando será a próxima grande queda do mercado cripto?
O mercado de criptomoedas vive um dos ciclos mais longos de alta. Com o Bitcoin acima de US$ 119 mil e a capitalização total acima de US$ 4 trilhões, investidores celebram o momento. Entretanto, a história mostra que cada ciclo de euforia é seguido por uma forte correção.

De acordo com análise de dados históricos e do cenário macroeconômico atual, a próxima queda expressiva deve ocorrer entre o quarto trimestre de 2026 e o segundo trimestre de 2027. Até lá, especialistas acreditam que ainda há espaço para valorização.
O que os ciclos passados nos ensinam
Desde 2011, já ocorreram quatro grandes “invernos cripto”, sempre motivados por eventos de risco e excesso de especulação. Além disso, todos tiveram quedas expressivas no preço do Bitcoin:
- 2011: Bitcoin caiu de US$ 32 para US$ 2.
- 2014–2015: Mt. Gox colapsou e o BTC recuou de US$ 1.100 para US$ 150.
- 2018–2020: Fim do boom dos ICOs derrubou o BTC de US$ 20 mil para US$ 3 mil.
- 2022–2023: Quebra da Terra/Luna e da FTX levou o BTC de US$ 69 mil para US$ 15,5 mil.
Os invernos cripto começam quando euforia, alavancagem e concentração de riscos atingem o limite, e um choque externo expõe as fragilidades.
O que pode antecipar ou adiar a queda
A previsão atual indica mais um período de ganhos até 2026. Entretanto, fatores de risco podem antecipar a crise já em meados de 2026. Entre eles:
- Inflação global reacelerando e levando bancos centrais a endurecer políticas.
- Colapso de stablecoins ou empresas centralizadas, congelando liquidez.
- Crises de crédito em economias emergentes ou impasses fiscais nos EUA.
Por outro lado, a queda pode ser adiada para depois de 2027, caso a inflação continue cedendo e a entrada institucional avance sem grandes choques. Assim, o mercado teria mais tempo para absorver liquidez antes da correção.
Euforia e Risco
O mercado cripto ainda deve ter força até 2026, sustentado por liquidez e maior presença institucional. Entretanto, os investidores precisam se preparar. Afinal, os períodos de euforia são sempre seguidos por correções severas. Portanto, a disciplina em momentos de alta pode ser a chave para atravessar o próximo inverno sem perdas irreversíveis.