- O presidente dos EUA, Donald Trump, perdoou o fundador condenado da Binance, Changpeng ‘CZ’ Zhao
- CZ foi condenado a quatro meses de prisão em abril de 2024 após admitir violação da Lei de Sigilo Bancário
- Agora, com o perdão assinado por Trump, CZ poderá recuperar seus direitos legais nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu perdão presidencial a Changpeng Zhao (CZ), fundador da corretora de criptomoedas Binance, conforme relatado pelo Wall Street Journal e confirmado por veículos especializados. A decisão ocorreu menos de um ano após CZ se declarar culpado por falhas no combate à lavagem de dinheiro. O gesto político reacende discussões sobre a influência de grandes figuras empresariais na política e o impacto disso nas estruturas regulatórias.
Perdão a CZ ocorre em meio a contexto eleitoral e estratégia pró-cripto
CZ foi condenado a quatro meses de prisão em abril de 2024 após admitir violação da Lei de Sigilo Bancário. A pena resultou de um acordo judicial com o Departamento de Justiça dos EUA. Ele teve sua libertação em setembro, mas ainda enfrentava sanções reputacionais e restrições judiciais.
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— db (@tier10k) October 23, 2025
Agora, com o perdão assinado por Trump, CZ poderá recuperar seus direitos legais nos EUA. Embora o documento ainda não conste oficialmente no Federal Register, fontes próximas ao caso confirmam a autenticidade da decisão.
A concessão do perdão ocorreu durante uma campanha eleitoral acirrada, na qual Trump tenta atrair o apoio da comunidade cripto. Ele já manifestou interesse em integrar a tecnologia blockchain a setores públicos e vem adotando discursos mais abertos à inovação digital.
Comunidade cripto se divide entre otimismo e alerta institucional
A reação da comunidade cripto foi imediata. Logo após a notícia do perdão de Trump, o token BNB teve um aumento de 6%, segundo a CoinGecko.
Além disso, analistas políticos ressaltam que o perdão pode representar uma tentativa de capturar votos do setor tecnológico e financeiro. Em contrapartida, reguladores e juristas alertam que esse tipo de ação pode comprometer a integridade de políticas anticrime financeiro.
O perdão também reacende o debate sobre os limites entre influência econômica e política. Dessa forma, o caso CZ serve como exemplo de como decisões jurídicas e interesses eleitorais podem se entrelaçar em cenários de alta complexidade regulatória.

