- ETF GLNK amplia acesso institucional ao Chainlink
- Rede de oráculos fortalece relevância do LINK no mercado
- Token sobe após estreia, mesmo com queda anual persistente
A Chainlink atravessa um momento decisivo no mercado global, especialmente após o lançamento do primeiro ETF dos Estados Unidos ligado ao LINK. O token avançou 12% e alcançou US$ 13,36, refletindo o novo interesse institucional.

A estreia do fundo, registrado sob o código GLNK, representou um passo importante para ampliar o acesso ao ecossistema da rede de oráculos. Esse movimento tende a fortalecer a presença da Chainlink entre investidores tradicionais e ampliar sua relevância no setor.
GLNK estreia e atrai novos investidores
A Grayscale apresentou o ETF como uma porta regulada para investidores que desejam exposição ao LINK sem lidar diretamente com carteiras digitais. A empresa explicou que o GLNK não investe diretamente no token, mas mantém LINK em nome dos acionistas, seguindo padrões semelhantes aos de outros produtos da gestora. Ainda assim, a estrutura não se enquadra na Lei de Sociedades de Investimento de 1940, o que reduz algumas proteções tradicionais.
Mesmo com essa diferença, o movimento chamou atenção porque nenhum outro ETF de Chainlink existia no mercado americano. Assim, a listagem na NYSE Arca ampliou o alcance do ativo, tornando o produto mais acessível a investidores institucionais e também ao público varejista. A Grayscale afirmou ainda que o objetivo é aproximar o mercado tradicional da tecnologia que sustenta dezenas de bilhões de dólares em valor on-chain.
Rede de oráculos impulsiona relevância da Chainlink
A Chainlink ganhou protagonismo ao conectar contratos inteligentes com dados do mundo real. Sua rede de oráculos fornece informações externas às blockchains, como preços de ativos, condições climáticas e até resultados eleitorais, permitindo que aplicativos descentralizados reajam a eventos concretos. Essa função também facilita a comunicação entre diferentes blockchains, criando pontes de dados e valor que se tornaram essenciais em DeFi, NFTs e jogos on-chain.
Segundo a Grayscale, a robustez da rede explica por que a Chainlink protege valores que chegam à casa de dezenas de bilhões de dólares. Por isso, a estreia do GLNK reforça a posição da empresa no mercado de infraestrutura Web3, ampliando a visibilidade do LINK em um ambiente macroeconômico ainda volátil.
Apesar da alta recente, o token acumula queda de 39% no ano, acompanhando a pressão generalizada sobre as principais criptomoedas. A Grayscale lembrou que o fundo começou como uma colocação privada em 2021 e depois migrou para o mercado de balcão em 2022. Agora, com a listagem regular, o produto se consolida como uma alternativa mais simples e direta para quem deseja participar do crescimento da Chainlink.
A estreia do ETF representa, portanto, um novo capítulo para o LINK, que tenta recuperar espaço após meses de forte correção e se firma novamente no radar de investidores que buscam exposição a tecnologias essenciais da era digital e das criptomoedas promissoras.

