- Criptomoeda Chainlink enfrenta risco de queda abaixo de US$ 10 no início de 2026.
- Indicadores técnicos mostram pressão vendedora crescente e tendência de baixa.
- Parcerias fortes não impedem o enfraquecimento do preço do token.
A Chainlink (LINK) enfrenta um momento decisivo no mercado de criptomoedas. Embora o ecossistema mostre sinais claros de expansão, a análise técnica aponta um risco crescente de queda acentuada no início de 2026. O movimento preocupa analistas porque o token entra no quarto mês consecutivo de desvalorização, mesmo após anúncios considerados estratégicos.
Apesar das parcerias recentes, a pressão vendedora permanece firme. Hoje, o LINK opera em baixa de 2%, mantendo um recuo acumulado de quase 5% só em dezembro. Esse desempenho contínuo reforça a percepção de que o ativo pode entrar em 2026 sob um clima mais pesado, algo que já aparece nos gráficos mensais.
A expansão do ecossistema da Chainlink, no entanto, não desacelera. A empresa fechou uma parceria com a Coinbase para oferecer infraestrutura de ponte por meio do CCIP, enquanto a ponte Base-Solana entrou em operação há poucos dias. Esses avanços ampliam a presença da Chainlink no mercado, mas, neste momento, não conseguem impedir a deterioração do preço.
Além disso, a parceria firmada em setembro com a Swift adicionou mais peso à estratégia da empresa. A proposta cria uma camada de interoperabilidade que permite transações entre bancos usando mensagens Swift e blockchains compatíveis. Mesmo assim, os indicadores técnicos seguem apontando fraqueza no impulso comprador, o que preocupa investidores.
Criptomoeda pode despencar
Os fluxos institucionais mostram um cenário misto. O ETF focado em LINK, gerido pela Grayscale, registrou entradas superiores a US$ 58 milhões em dezembro, demonstrando que parte do mercado ainda sustenta a tese de longo prazo. Ao mesmo tempo, a Chainlink Reserve ampliou suas posições com a compra de 1,23 milhão de tokens a um preço médio de US$ 17,78.
Enquanto isso, o Valor Total Habilitado pelo oráculo ultrapassou US$ 27 trilhões, e o Valor Total Garantido avançou para US$ 78 bilhões. Esses números reforçam a utilidade da rede e mostram que a demanda por seus serviços segue em alta. Contudo, o preço do token continua desvinculado desse crescimento.
A situação se complica com a concorrência. Charles Hoskinson, fundador da Cardano, destacou recentemente que a Pyth Network oferece soluções mais baratas e com performance institucional. A pressão competitiva pode reduzir a influência da Chainlink, justamente em um momento em que o mercado espera diferenciação tecnológica.
Agora, os gráficos mensais mostram o ponto mais sensível da análise. O LINK está próximo da mínima de novembro, em US$ 11,61. Se perder esse patamar, a queda pode acelerar até US$ 8,08, mínima de agosto de 2024. Um recuo ainda maior poderia levar o preço ao Pivô S2, em US$ 5,55, muito perto da mínima de 2023.
Os indicadores reforçam o alerta. O RSI caiu abaixo da linha média e indica perda de força compradora. O MACD cruzou a linha de sinal, sugerindo um novo impulso de baixa e abrindo espaço para mais correções. Esse conjunto de sinais leva analistas a afirmar que a Chainlink pode despencar em 2026 se nada mudar no comportamento do mercado.


