Nos dias 22 e 23 de fevereiro, ocorreu a Reunião de Ministros das Finanças e Governadores do Banco Central do G20 em Riad, Arábia Saudita. Na reunião, foram realizadas discussões sobre criptomoedas e stablecoins, como o projeto Libra do Facebook.
Em um comunicado, os chefes da economia disseram recomendar a adoção dos padrões da Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) às criptomoedas e outros ativos digitais. “Com base na Declaração dos Líderes de 2019, instamos os países a implementar os padrões adotados recentemente pela Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) em ativos virtuais e fornecedores relacionados”, declarou o comunicado.
Ainda durante a reunião foi discutido sobre as “stablecoins globais”, no qual os líderes afirmaram que os “riscos precisam ser avaliados e adequadamente tratados”. Entretanto, o G20 ainda espera relatórios de criptomoedas e stablecoins do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o GAFI.
Concluindo a declaração, os líderes explicaram que os riscos como “lavagem de dinheiro, financiamento ilícito e proteção ao consumidor e ao investidor, precisam ser avaliados e tratados adequadamente antes que esses projetos possam começar a operar”.
O uso de CBDCs estão se tornando cada vez mais realidade, tendo atraído a atenção das duas maiores economias do mundo, China e Estados Unidos. No início de fevereiro, Lael Brainard, membro do Conselho de Governadores da Federal Reserve (FED), afirmou que o órgão está analisando questões relacionadas à CBDC.
Contudo, a China aparentemente está a frente desta corrida. O país já está planejado testar sua CBDC inicialmente em duas cidades, Shenzhen e Suzhou. Para isso, o PBoC o firmou parceria com sete empresas estatais, entre as quais quatro são bancos comerciais e três gigantes de telecomunicações.