Enquanto países estão flexibilizando as normativas sobre o uso de criptoativos para atrair empresas e investimentos, outros estão complicando o mercado com regras rígidas e poderão ver uma debandada de investimentos institucionais.
Até mais, Reino Unido
Algumas empresas de criptoativos que esperam a aprovação das entidades reguladoras na Europa para oferecerem produtos de investimento estão planejando mudar de local para agilizarem o processo de regulamentação de seus serviços.
O caso mais aparente é o do Reino Unido, onde a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) restringiu um curto prazo para a regulamentação de empresas sendo que poderão sofrer ações Legais por operarem sem licença.
Até o momento apenas 50 empresas de criptoativos conseguiram se regularizar no conglomerado de países, e as demais empresas possuem apenas mais dois dias para obedecerem tal restrição.
Outras 12 empresas estão em exercício com licença provisória, segundo informações da Bloomberg.
Por isso muitas empresas de criptoativos começaram a mudar de jurisdição para países europeus mais flexíveis, como a Croácia e Suíça, ou até para outros continentes.
Quer ir? Tchau
Aparentemente a FCA não está muito preocupada com a debandada das empresas cripto dos países que integram o Reino Unido.
Em resposta às empresas a entidade regulatória disse que as organizações que não atendem aos critérios da agência podem retirar seu pedido, ou caso negada a solicitação, podem apelar da negação.
Blair Halliday, chefe da divisão britânica da exchange de criptoativos Gemini, disse que recebeu notificações de empresas que recentemente abriram um negócio em outra jurisdição, mas que pretendem continuar atendendo os usuários do Reino Unido.
E de acordo Halliday, o mercado cripto britânico pode perder investidores devido à saída das empresas de cripto do conglomerado de paíeses.
Curiosamente este foi o mesmo comentário feito pelo CEO da Grayscale, ao falar sobre as negativas de aprovação dos ETFs de bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) norte americana.
Halliday disse que “muitas empresas são muito jovens e não entendem como trabalhar com os reguladores, e retirar pedidos ou receber uma negação indica uma falha no cumprimento dos rigorosos requisitos de AML e KYC da FCA”.