O CEO da empresa ConsenSys deu declarações após o mal-estar causado pela atualização da política de privacidade da empresa que informou que dados de IP dos usuários seriam coletados caso acessassem a carteira MetaMask via infraestrutura da Infura.
Esclarecendo as informações para “acalmar” os ânimos dos usuários da MetaMask
Um dos co-fundadores da rede Ethereum, e também criador da carteira de criptoativos Metamask e CEO da ConsenSys, Joseph Lubin, afirmou que a carteira de criptomoedas MetaMask desenvolvida pela empresa não monetiza os dados de endereço IP do usuário.
Lubin fez uma série de postagens em sua conta do Twitter dizendo que estava “vendo muitos mal-entendidos em torno de nossa política de privacidade atualizada que precisam ser esclarecidos”.
Lubin disse que a MetaMask transmite os dados do endereço IP do usuário para o provedor de chamada de procedimento remoto (RPC), que por padrão, trata-se da empresa de infraestrutura Infura, responsável pela implementação técnica do procedimento de gerenciamento de troca de dados entre o usuário e o blockchain.
Lubin explicou que a Infura e a ConsenSys não monetizam ou usam esses dados, e que a Infura está procurando uma solução técnica que minimize a coleta de dados do usuário, incluindo métodos de anonimização e a remoção completa dos dados coletados temporariamente.
Além disso, disse que a comunidade cripto está trabalhando ativamente para criar provedores de RPC descentralizados, e que os usuários da MetaMask podem especificar seu aplicativo como um RPC alternativo ou seu próprio nó de blockchain.
A informação da coleta de dados de IP deixou a comunidade cripto em polvorosa, até porque a empresa coleta dados relacionados à identidade, rastreia informações de contato, informações de perfil e outros dados do usuário