O mês de junho fechou em alta do preço do Bitcoin, a assim o semestre registra cinco meses positivos e apenas um mês negativo. Janeiro (+39,8%), fevereiro (+0,02%), março (+23,1%), abril (+2,7%) e junho (+12,1%) fecharam no positivo, enquanto o mês de maio (-6,9%) fechou no negativo.
De acordo com dados do portal Bitcoin Monthly Return, ao qual traz informações de fechamentos mensais do mês de junho desde o ano de 2011, o Bitcoin performou positivamente em oito anos (2011, 2012, 2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2023), enquanto fechou no negativo nos outros cinco anos (2013, 2018, 2020, 2021 e 2022).
Assim, o mês de junho tem se mostrado um mês positivo para a principal criptomoeda. O saldo geral para o mês de junho é de alta de +104,4%, com média computada nestes 13 anos de +6,9%.
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Junho em alta do Bitcoin
O mês de junho fechou em alta do Bitcoin, e assim o primeiro semestre do ano registrou cinco meses de alta (janeiro, fevereiro, março, abril e junho) e apenas o mês de maio em baixa.
Apesar do mercado dos criptoativos ainda estar no ciclo considerado de baixa, o Bitcoin se recupera bem do fundo registrado no mês de novembro do ano passado, na faixa dos US$ 15.400. O ano abriu em forte alta no mês de janeiro, e o mês de março apresentou outra importante alta que levou o preço do Bitcoin acima dos US$ 29.000, faixa de preço muito próxima a qual o Bitcoin está sendo negociado no momento desta edição, nos US$ 30.405.
O mês de junho começou assustando o mercado dos criptoativos com os processos da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) do EUA contra as exchanges Binance e Coinbase, o que resultou em fortes perdas principalmente das altcoins. Entretanto, o Bitcoin conseguiu se manter sobre seus principais níveis de suporte, na faixa dos US$ 24.800.
Diferentemente de altcoins como ADA, SOL, MATIC e BNB que foram as mais afetadas com os processos e chegaram a cair cerca de -30% na média, o Bitcoin durante o período mais crítico da ‘perseguição’ regulatória às exchanges centralizadas chegou a cair cerca de -8,5%.
Entretanto, nas duas últimas semanas do mês de junho o mercado estabilizou a queda e se recuperou um pouco, mas o Bitcoin foi impulsionado pelos anúncios de empreendimentos de grandes empresas do mercado financeiro tradicional com a criptomoeda, e chegou a subir +26%, onde inclusive registrou a máxima do ano na faixa dos US$ 31.400.
No último dia de junho (30), mesmo com o anúncio de que a SEC achou insuficiente os pedidos de ETFs das empresas de investimentos norte-americanas, o Bitcoin apresentou certa volatilidade mas conseguiu se segurar e fechar o diário praticamente estável (+0,08%), cotado em US$ 30.472 (BTC/USDT – Binance).
A notícia deu certa ‘abalada’ no preço da criptomoeda que rumava para tentar romper o topo anual e chegou a registrar os US$ 31.282 no par USDT na Binance na máxima do dia. Já a mínima do dia fechou em US$ 29.500.
Agora é aguardar o mês de julho, o qual historicamente é favorável ao Bitcoin que já registrou oito fechamentos positivos e quatro negativos dos 12 computados pelo Bitcoin Monthly Return.