Jesse Powell, co-fundador da Kraken, uma das principais exchanges de criptomoedas, comentou sobre as recentes ações legais contra a Binance e seu ex-CEO, Changpeng ‘CZ’ Zhao.
Powell vê as investigações e as consequências legais como uma mudança positiva para o mercado de criptoativos, destacando a necessidade de um campo de jogo mais justo. Ele mencionou que as ações contra as ‘infrações mais flagrantes’ offshore exigiriam esforço, mas são essenciais para a integridade do mercado.
The game feels a bit more fair today. The last 12 months have answered 2 nagging questions from shareholders:
1. How are they going so fast?
2. How are they getting away with it?
"Trust me, any day now…" is only believable for so many years. It's hard to keep faith while…
— Jesse Powell (@jespow) November 23, 2023
Powell também enfatizou a importância da auto-regulação para melhorar a reputação da indústria de criptoativos.
Desafios de regulação e a necessidade de auto-policiamento
Powell apontou para a admissão recente de CZ de que a Binance violou os requisitos de Anti-Lavagem de Dinheiro (AML), ressaltando a necessidade de auto-policiamento na indústria.
Ele argumentou que cada operação duvidosa representa uma oportunidade para os governos usarem a criptomoeda como bode expiatório e apertarem o cerco regulatório.
Powell também incentivou a comunidade de criptoativos a cooperar para restaurar a imagem do ecossistema, recomendando serviços confiáveis que estão ‘jogando o jogo a longo prazo’.
Kraken e a ação judicial da SEC
Apesar da abordagem de longo prazo da Kraken, a empresa enfrenta sua própria batalha legal. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) processou a Kraken em 20 de novembro; Alegando que a exchange misturou fundos de clientes e falhou em se registrar como uma bolsa de valores, corretora, negociante e agência de compensação.
A Kraken discordou da queixa da SEC e planeja se defender no tribunal. Um porta-voz da Kraken expressou decepção com a abordagem da SEC de regulamentação por meio de ações judiciais, argumentando que isso prejudica os consumidores americanos, inibe a inovação e danifica a competitividade global dos EUA.
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