Bitcoin está tentando superar a marca de US$ 63,5 mil, após atingir brevemente US$ 63,400 na sexta-feira, mas ainda luta para manter o impulso positivo. O estímulo fiscal recentemente anunciado pela China gerou frustração nos mercados, pois faltaram detalhes cruciais, como a extensão do suporte ao consumo doméstico e as estratégias para evitar uma deflação prolongada. O anúncio não conseguiu atrair grandes fluxos de capital para os ativos chineses, o que refreou o entusiasmo dos investidores em migrar do mercado de criptomoedas para as ações asiáticas.
Impacto do estímulo fiscal da China
A falta de clareza nas medidas da China teve um efeito significativo no mercado global. O esperado estímulo fiscal, que poderia ter provocado um grande redirecionamento de capital para ações ligadas à China, não se concretizou conforme o esperado. A vaga promessa de apoio ao setor imobiliário e aos governos locais endividados não forneceu detalhes suficientes para animar os investidores. Isso deixou o Bitcoin relativamente estável, já que os investidores optaram por não migrar para ações chinesas e preferiram manter suas posições em criptomoedas
Próximos passos para o Bitcoin
Embora o Bitcoin tenha feito uma tentativa de estabelecer um novo patamar acima de US$ 63 mil, ele enfrenta resistência, com o suporte mais crítico em US$ 58,890. A criptomoeda precisa romper uma linha de tendência descendente para retomar seu rali, iniciado em setembro. Se isso acontecer, os analistas acreditam que a próxima barreira será em torno de US$ 69 mil.
No entanto, enquanto o estímulo fiscal da China não se traduz em medidas mais concretas, o capital global pode permanecer cauteloso, limitando uma subida mais expressiva do Bitcoin no curto prazo.
Essa incerteza no cenário macroeconômico global faz com que o Bitcoin continue oscilando, mas com potencial de crescimento, caso a confiança nos mercados aumente.