A criptomoeda Solana (SOL) apresentou uma queda de 15% em relação ao seu pico histórico de US$ 260, registrado em novembro de 2021. Mesmo com essa correção, o aumento nos juros em aberto para US$ 4 bilhões aponta para maior atividade especulativa no mercado de Solana.
Alta recente impulsiona Solana, mas resistência impede retomada da máxima histórica
Após um longo período de queda, Solana ganhou 37% de valorização na última semana, aproximando-se de seu recorde anterior. No entanto, a criptomoeda encontrou resistência ao tentar ultrapassar a marca de US$ 222,26, que acabou limitando o avanço do preço. Com o novo capital entrando nos contratos da Solana, refletido nos US$ 4 bilhões de open interest, a expectativa por um novo rali de alta permanece.
Para analistas, o índice Sharpe de Solana, que mede o retorno ajustado ao risco, agora em 0,48, indica potencial de bons rendimentos no curto prazo. Esse índice sugere que, para investidores em busca de acumular o ativo, o momento de compra pode oferecer um bom retorno. Mesmo assim, os especialistas recomendam cautela, visto que o mercado ainda mostra uma volatilidade elevada.
Indicadores técnicos sugerem possibilidade de retomada do rali
Além do aumento no open interest, o indicador Chaikin Money Flow (CMF) mostra uma pressão de compra crescente para a Solana, com uma leitura positiva de 0,23. Essa métrica reforça o cenário otimista, embora o preço ainda encontre uma barreira em US$ 222. Com um suporte firme em US$ 186,58, Solana pode retomar o movimento de alta se o mercado mantiver o interesse em seus contratos.
Para investidores atentos, o nível de US$ 260 ainda representa um desafio, mas as condições de mercado atuais indicam uma possível recuperação. A Solana se destaca como uma das altcoins com maior potencial, e a recente alta no interesse aberto sugere que os próximos movimentos podem ser acompanhados de volatilidade, tanto para ganhos quanto para correções.
Dessa forma, quem aposta em Solana deve monitorar de perto os indicadores de atividade do mercado e os níveis de suporte e resistência, essenciais para definir a viabilidade de novas entradas e acumulação no ativo.