O Bitcoin (BTC) já foi morto 389 vezes de acordo com o site do obituário do Bitcoin.
No Brasil, várias mentes “brilhantes” já sepultaram o Bitcoin, principalmente e exclusivamente naqueles momentos de baixa da criptomoeda.
A comunidade cripto sempre rebate estes ditos “gurus” da economia, enquanto o Bitcoin não se importa com nada disso.
Mas existe uma ocasião emblemática em que o Bitcoin foi assassinado aqui no Brasil, a qual sempre será recordada pela comunidade cripto.
Em 2017, em meio à euforia do mercado cripto e à alta do Bitcoin, uma das mais conceituadas revistas do país fez uma brincadeira de mal gosto (para si mesma), se podemos assim dizer.
A revista Veja, da Editora Abril, trouxe em uma de suas páginas a imagem de uma moeda Bitcoin com o seguinte escrito:
“Recorte este Bitcoin e guarde. Em um ano, ele valerá mais que um Bitcoin de verdade”!

Passado um ano, em 2018, o Bitcoin estava mal das pernas, assim como a Revista Veja e sua Editora.
Em dezembro de 2018 o Bitcoin amargava uma longa correção e trazia consigo praticamente todos os criptoativos nesta baixa.
De dezembro de 2017 a dezembro de 2018 o Bitcoin caiu dos RS69.950 reais para a casa dos R$12.000 reais.
Já a revista Veja, melhor dizendo, a Editora Abril, estava falida e com uma dívida de mais de R$1,6 bilhão de reais.
No final de 2018 o empresário Fabio Carvalho então comprou a Editora Abril da família Civita pelo valor simbólico de R$100.000 reais.
Já o Bitcoin, em dezembro de 2020, exatamente dois anos depois daquela verdadeira “morte da Editora Abril”, não morreu!
Pelo contrário, atingiu seu topo histórico em mais de R$120.000 reais, portanto, aproximadamente valendo 10 vezes mais do que custava à época.
Mais que isso, para quem recortou aquele pedaço de papel e o guardou simbolicamente, sabe que hoje 1 único Bitcoin compraria a Editora Abril inteira, e ainda sobraria dinheiro.
Quanta ironia, não?
E quanto àquele Bitcoin estampado na página da Veja, eu particularmente não acredito que deva haver 21 milhões de exemplares daquela edição da revista por aí.
Portanto, ao menos ele deve ser mais raro que um “Bitcoin de verdade”, não é mesmo?