A turma da ‘centralização-descentralizada’ gosta mesmo é de poder.
Ficou fácil notar isso, quando a galerinha do Roger Ver (foto acima) fez o hard fork no fim de 2017, promovendo a Bitcoin Cash.
Quem está há no mercado desde o hard fork do Bitcon Cash, lembra que para derrubar o Bitcoin – o original, único e majestoso – congestionaram a rede para que o Bitcoin tivesse transações lentas enquanto o Bitcoin Cash sem nenhuma usabilidade até então, era escalável. Até hoje, ninguém da turminha do Roger Ver explicou porque eles tentaram derrubar a rede do Bitcoin.
Um ano se passou e o ‘projeto Bitcoin Cash’ que visava se consolidar como maior criptoativo do mercado não deu certo. Na minha opinião, durou bastante entre os 3 primeiros em valor de mercado.
E qual foi a brilhante ideia dessa vez? MAIS UM HARD FORK!
E dessa vez não foram apenas uma moeda ‘forkada’, mas sim duas!
Bitcoin ABC e Bitcoin SV.
A turma do SV (Satoshi Vision, não confunda com São Vicente!) veio com um marketing agressivo: Visão de Satoshi.
Bonito né? Pois é… Mas a beleza do ideal de Nakamoto fica apenas no nome. Tudo ali é centralizado. Quando confrontado com a realidade, Roger Ver fica bravo:
E mais uma vez, a centralização de poder não deu certo no universo de criptoativos: Bitcoin SV desde a sua criação perde força e valor de mercado.
Bitcoin Cash que já estava fragmentado, agora vai exaurindo-se pouco a pouco.
Para tentar mudar essa realidade, mais uma brilhante ideia!
Mudaram o nome da bComm Association para Bitcoin Association.
Numa clara intenção de se apropriar da marca Bitcoin.
A organização é um análogo a extinta Bitcoin Foundation.
Até aí, sem o menor problema. O filho é seu e você batiza como quiser.
Mas fica clara a intenção de cooptar a marca Bitcoin para si, já que em nenhum momento da Bitcoin Association, fica claro que se trata do ‘fork do fork’ Bitcoin SV.