Outra instituição financeira, o Bank of Valletta de Malta, foi vítima de um ataque cibernético, deixando muitos clientes, indivíduos e empresas, incapazes de acessar seus fundos. Uma semana após o ataque, a questão supostamente persiste, destacando a necessidade de alternativas estáveis e descentralizadas.
Em 13 de fevereiro, o Times of Malta informou que o Bank of Valletta, o provedor de serviços financeiros mais antigo e estabilizado do país e também um dos maiores, congelou todas as operações após uma violação da segurança cibernética.
Os hackers conseguiram invadir o sistema do banco e movimentaram até 13 milhões de euros em contas estrangeiras. Todas as funções do banco, incluindo caixas eletrônicos, agências, serviços bancários móveis e até mesmo seus serviços de e-mail foram suspensos, enquanto seu site ficou offline.
Após o ataque, o primeiro-ministro do país disse que as transações fraudulentas foram rastreadas e estão sendo revertidas. Enquanto isso, o banco garantiu a seus clientes que suas contas não estão comprometidas.
Apesar das fortes afirmações em nome do banco e do primeiro-ministro, 10 dias após o ataque, os clientes continuam reclamando que os pagamentos a terceiros ainda não são processados.
O Bank of Valletta está longe de ser a primeira grande instituição financeira a ter problemas que impedem seus clientes de acessar seus próprios fundos. No início deste mês, a Wells Fargo, uma das maiores provedoras de serviços bancários e financeiros do mundo, com quase US$ 1,9 trilhão em ativos, sofreu uma falha no sistema porque “foi detectada fumaça” em uma das instalações do banco.
Ano passado, a rede da Visa falhou, fazendo com que os usuários enfrentassem problemas sérios com os pagamentos com cartão. Novamente, a explicação oficial foi que a interrupção da rede foi causada por algum tipo de “falha no sistema”.
A descentralização poderia resolver todos os problemas acima. A rede Bitcoin se orgulha de ter um tempo de atividade de instituições financeiras tradicionais sem precedentes de 99,98% desde o início. A rede Bitcoin é intencionalmente projetada para consumir muita energia e requer mais recursos para atacá-la do que para defendê-la, tornando o Bitcoin a blockchain mais segura atualmente.