A empresa de dados e pesquisas com criptoativos e blockchain Messari, publicou mais uma edição de seu Crypto Theses (teses em cripto); a edição 2021.
O documento aborda as principais tendências, pessoas, empresas e projetos a serem observados em criptografia, e faz previsões para o ano 2021.
Trata-se de uma leitura impressionante quanto ao número de informações disponíveis, que estão distribuídas em “what a hell” 134 páginas (para não dizer outro palavreado).
Um livro, de fato.
Mais do que uma enxurrada de informações o documento traz conceitos irreverentes, e uma forma descontraída de escrita.
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Assim, para falar sobre o documento, vamos sair um pouco do tradicional, também.
Apenas como base, a palavra “shit” (merda em inglês) é encontrada nove vezes no decorrer do texto.
E a palavra “fuck“, a qual eu não traduzirei aqui, mais cinco.
Isso sem falar dos conceitos irônicos, piadas, deboches, entre outros, que surgem para animar o texto.
Imprevisível, digamos assim.
No mundo cripto cheio de tensões para tudo quanto é lado, a irreverente leitura me cativou, confesso!
Não terminei (ainda), mas falta pouco menos de 30 páginas.
Já dá para escrever a respeito.
Num ecossistema de legisladores mal intencionados; Bancos, analistas e investidores com dores de cotovelo; pumps e dumps, comparações intermináveis com FIATs ou Ouro, projetos scams, emails phishings, ataques hackers, entre outros (afff), uma leitura desprovida de formalidades agrada (ao menos para mim).
Sim, trata-se de uma longa leitura, o que é bom sempre, já que as mídias sociais não suportam mais que poucas linhas.
Também cansa ler pouco!
Muitas vezes você é obrigado a não ser prolixo, e assim ser mal interpretado.
Mas a explicação para um texto relativamente longo e debochado é dado pelo autor de forma sucinta em seu perfil do Twitter.
Humor é a única coisa que mantém as pessoas lendo relatórios de 134 páginas em um mundo de 280 caracteres
Ryan Selkis
Mas entendam, meus caros, resumir 134 páginas aqui não seria cabível.
Muito menos atirar minhas convicções interpretativas, salvo uma que farei logo abaixo, pois esta magoou meus sentimentos!
Assim, apenas para lhe instigar a ler o documento, copio duas frases que estão no rodapé da primeira página do texto:
1 – Ps. As boas ideias foram plagiadas. As más ideias deste artigo são minhas.
2 – *Coma carne.
Este segundo comentário me chamou atenção, e sim, confesso que às vezes senti a necessidade de algumas explicações a mais no texto.
Mas conforme o próprio autor pontuou, trata-se de masoquismo escrever 134 páginas. Imaginem escrever mais que isso!
É que em uma certa parte do texto, há uma analogia a adeptos à carne com bons holders.
E o redator aqui é holder de ETH e BTC, e não é justo me chamarem de “mão de alface”, só porque como “grama”! (rsrs)
Mas tudo bem, vou sim levar isto para o lado pessoal e um dia me acerto com a Messari e seus conceitos de que Bitcoiners são espartanos, e que etheriocoiners são atenianos devoradores de conjuntos de tecidos lotados de mioglobina, colágeno, e proteínas diversas.
Ok, para o momento prefiro me ater ao restante dos conceitos criptográficos, e assim concordar que a leitura é para te “tirar da casinha” ou para lhe colocar “fora da curva”.
Pois bem, quanto ao documento em si, será a sua vontade ou disposição, caro leitor, que dirá até onde ler ou se vai ler este longo texto.
Mas apenas para aguçar a sua curiosidade e não dizerem que eu não falei absolutamente quase nada sobre o conteúdo do documento, eu tenho que falar sobre alguma “m&#d@” do texto aqui (Ops).
À página 39, o subtítulo da sessão traz o seguinte assunto:
“Litecoin, Bitcoin Forks, e lixo tóxico (XRP/XLM)”.
A citação abaixo é a primeira linha da sessão.
I can’t fucking believe I still have to write about these piles of shit
Crypto Theses 2021
A tradução para quem não entender é só jogar no Google Translate.
Voltando ao assunto, por mais que eu ainda goste de “um Litecoinzinho”, o texto faz sentido, e ao menos o Litecoin foi menos escrachado que as demais “shitcoins”.
Então é isso aí. Vou encerrar por aqui que ainda tenho mais 30 páginas intrigantes pela frente.
E para solicitar um exemplar do documento, o prezado leitor pode clicar aqui.
Boa leitura!