Quer conhecer mais sobre tokens não fungíveis (NFTs)? Clique aqui!
Em uma reportagem geral sobre tokens o portal Bitnotícias descreveu basicamente os tipos de ativos mais comuns no mundo cripto.
Em uma das seções trouxe o assunto tokens não fungíveis, os tão especulados e ascendentes NFTs que estão trazendo um novo hype ao ecossistema criptográfico.
O artigo abordou os próprios NFTs e as suas blockchains, e desde então as plataformas de criação de NFTs assim como seus protocolos de blockchain apenas têm crescido.
As criptomoedas são tokens fungíveis, divisíveis e construídas em processos básicos de mineração ou participação.
Os padrões de tokens da rede Ethereum ERC-721, e posteriormente os ERC-1155 vieram para mudar isso.
NFTs são tokens únicos e exclusivos, não divisíveis e claro, não fungíveis.
Também não podem ser trocados em casas de câmbios ou exchanges, ainda! Pode ser que um dia aconteça, mas será difícil.
O seu caráter exclusivo não permitiria isto, assim, os NFTs são comercializados em plataformas de certa forma descentralizadas.
Os NFTs basicamente inserem um mundo de entretenimento ao ecossistema cripto, mas não será apenas isso.

Podendo ser uma imagem, conhecida como colhecionável ou figurinha, um gif, um pedaço de um vídeo ou um vídeo por completo, uma música ou um álbum inteiro de música, um ingresso, uma propriedade em um mundo digital, como um lote de terra ou um personagem do jogo, e na vida real também, uma vez que uma pessoa pode tokenizar qualquer objeto ou até mesmo, a si mesmo.
Os NFTs podem ser muitas coisas.
Todas essas possibilidades são plausíveis, pois os NFTs surgiram para que propriedades em geral pudessem ser definidas de forma única.
Desta forma ao se transformar alho em um NFT o seu portador pode provar não apenas a sua propriedade, mas também a sua autenticidade.
Sem sombra de dúvidas a maior propriedade de um NFT é a sua indivisibilidade. Afinal de contas, para que serve uma figurinha partida ao meio, um carro partido ao meio ou uma pessoa partida ao meio?
Por outro lado, pensemos em ingressos de um show, por exemplo.
Cada ingresso é único, deve conter um código ou um número de assento que o distingua de outro.
E assim são criados os NFTs.
Também vejamos da seguinte forma: um token da rede Ethereum ERC-20 pode ser trocado por outro por por qualquer outra criptomoeda.

Já os NFTs não teriam esta possibilidade, não podendo ser trocado, mas sim vendido em troca de qualquer outro ativo no mundo, seja ele um criptoativo, um dinheiro FIAT, um minério, tanto faz.
A característica de raridade dos NFTs é o que o faz tão precioso.
Por exemplo, sabemos que atualmente já foram minerados pouco mais de 18,665 milhões de Bitcoins, e que estas criptomoedas são fungíveis.
Todas elas são iguais, desde a primeira que foi lançada quanto a última que deverá ser cunhada apenas em 2140.
Já os NFTs não são iguais, portanto não fungíveis. Cada um é exclusivo e por isto são raros.
Num protocolo de blockchain o suprimento total de moedas pode ser alterado havendo o consenso da comunidade.
Na rede Ethereum, por exemplo, ao se formalizar um contrato inteligente o número de tokens ERC-20 também pode ser alterado posteriormente.

Mas com os contratos inteligentes dos NFTs isso não é possível.
E os NFTs também não podem ser registrados em duplicidade.
Algo interessante nos contratos inteligentes destes ativos não fungíveis, é que apesar dos NFTs não poderem ser divisíveis, seus contratos podem estabelecer porcentagens de participação permitindo que a cada transação executada com aquele ativo ele designe um valor às partes definidas no contrato.
Um exemplo, se uma empresa cria um NFT e coloca em seu contrato uma porcentagem de 10% de direito sobre a revenda daquele ativo, cada vez que alguém comprar e revender aquele NFT para outra pessoa o seu criador terá a parcela de 10% do valor da venda daquele token.

Algo que é bastante discutível neste meio será a capacidade de provar que aquele token é autêntico. Quando compramos uma música pela internet, por exemplo, como saberemos se ela veio de um meio Legal ou autêntico, ou não?
Os NFTs terão como se provar isto.
Atualmente existem mais de 130 plataformas diferentes as quais pode-se criar NFTs.
Elas podem ser classificadas de acordo com as suas propriedades, como por exemplo, games, arte, esporte, DeFi, metaverso, colecionáveis, e utilidades.
As principais plataformas em volume de NFTs vendidos são o Cryptokitties, o Gods Unchained, e o Axie Infinity.
O Cryptokitties, por exemplo, já tem produzidos mais de 2,8 milhões de NFTs.
Já em capital de venda, o Cryptopunks, o Superrare, e o Sorare são os líderes de vendas, com volume acima de US$268 milhões de dólares.

As principais plataformas de comercialização de NFTs atualmente são a OpenSea, a ViV3, Superrare, Rarible, Nifty Gateway, e Mintable.
Já quanto às criptomoedas destes protocolos, vira e mexe alguma moeda surge ou dá um salto em preço, tanto que há tempos atrás foi a vez da Chiliz (CHZ), e agora é a vez da Theta (THETA).
Mas Enjin (EJN), Decentraland (MANA), e Flow (FLOW), também são criptomoedas mais conhecidas, que performam entre as TOP100 de capitalização de mercado.
E as principais blockchains que hospedam a criação de NFTs são a rede Ethereum disparadamente, mas também há a Tron, EOS, NEO, Compound, entre outras.
Futuramente ainda virão as gigantes redes Cardano e PolkaDot.
Para se comercializar um NFT um usuário ou investidor deve fazer um cadastro simples em uma plataforma de compra de NFTs ou pode se cadastrar em um jogo de blockchain.
Nestas plataformas o usuário deverá conectar a sua carteira que normalmente é a Metamask ou outra carteira compatível, como por exemplo uma Trezor.
Normalmente este deverá possuir criptomoedas ETH em carteira, principalmente caso este queira vender um NFT.
As taxas cobradas em cada plataforma são variadas, e são distintas também dependendo se o usuário pretende vender ou comprar um NFT.
Uma problemática tem sido as altas taxas da rede Ethereum, que por ser a principal plataforma de tokens fungíveis e não fungíveis vive sobrecarregada e com taxas de transação elevadíssimas.
Para aqueles que pretendem vender NFTs o token é criado dentro da plataforma ao se enviar uma imagem, música, gif, vídeo, ou qualquer arte em geral.
Uma carteira será criada para que o recebimento do valor da venda seja atribuído à conta.
Na própria plataforma o usuário decide o valor do NFT, podendo este ser negociado através de um valor fixo.
Entretanto o usuário também pode deixar o valor em aberto e avaliar as ofertas que surgirem ou estabelecer um método de leilão para a venda.
Nos 3 casos há a possibilidade do usuário já acatar uma ordem e concretizar a venda, mesma esta estando abaixo do valor pedido, conforme mostrado no primeiro caso.
Também é na plataforma antes de lançar o ativo à venda que o proprietário do NFT estabelecerá se haverá porcentagens atribuídas a ele em caso de revenda do ativo.
Ao criar o token poderão ser disponibilizadas diversas informações sobre o artista e sobre o próprio conceito do token.
Estas informações são importantes para que os usuários entendam o significado da obra, ou conheçam melhor o artista, entre outros.
Os NFTs estão engatinhando e isto é um fato.
Apesar do boom momentâneo, o mundo digital é exponencialmente expansivo, e muitas empresas, indústrias de entretenimento, celebridades e artistas usufruirão desta tecnologia para cada ve mais estarem dentro das mídias sociais do jovens.
É exatamente este público ou geração classificada como milênios que alavancará este tipo de ativo, pois cresceram e estão se desenvolvendo num mundo totalmente digital.
Esse público não mais está interessado em colocar obra de arte na parede, mas sim nos seus perfis de redes sociais.