Após dois dias de intensas reuniões e painéis sobre o futuro do dinheiro digital, o empresário brasileiro Rocelo Lopes, CEO da SmartPay, retornou com uma constatação otimista: o mundo finalmente começa a entender o papel das stablecoins na economia global.
“Há um ano, quando eu disse que 2025 seria o ano das stablecoins, com fintechs, governos, reguladores e bancos falando sobre o tema, parecia uma previsão ousada. Hoje, ela é realidade”, afirmou Lopes, que apresentou em Lugano a experiência brasileira de integração entre stablecoins e o sistema financeiro tradicional.
Segundo ele, o modelo brasileiro, que conecta blockchain e Pix de forma direta, chamou atenção pelo volume de transações e pela simplicidade do uso.“O que antes era visto com espanto, agora desperta interesse genuíno de quem busca levar as criptomoedas para o mainstream”, completou.
Durante o evento, Rocelo conversou com Adam Back, CEO da Blockstream e criador da Liquid Network, sobre a necessidade de repensar os incentivos que sustentam as redes blockchain.
“Por muito tempo, a pergunta era: ‘quanto eu ganho para manter um node?’ Hoje, o verdadeiro incentivo é manter uma rede segura, com privacidade e liberdade para os usuários”, explica.
Essa visão também está sendo incorporada por novas blockchains, como a Plasma, que propõe transações gratuitas em stablecoins, uma medida que pode impulsionar a inclusão financeira em países emergentes. “Se queremos trazer pessoas para esse ecossistema, o primeiro incentivo deve ser simples: permitir que elas transacionem a custo zero”, afirma.
Outro destaque do encontro foi o Wallet Developer Kit (WDK) anunciado pela Tether, que permitirá que empresas desenvolvam suas próprias carteiras, com ou sem autocustódia, facilitando a criação de pontes entre o sistema financeiro tradicional e o blockchain.
Além disso, o conceito de cartões de autocustódia, apresentado pela startup Naka, chamou a atenção. O modelo permite que o usuário assine uma transação apenas ao aproximar o cartão de um terminal POS, unindo segurança e praticidade.
“Isso mostra que a tecnologia está madura para o uso cotidiano”, diz Rocelo.
Rumo a 2026: inclusão financeira e liberdade digital
Com céu azul e clima de otimismo, Lugano simbolizou a consolidação de uma nova fase. Agora sob o guarda-chuva da Rezolve Ai, a SmartPay prepara o lançamento da versão 2 da Truther Rezolve Wallet, que trará novas funcionalidades e um cartão de autocustódia integrado à rede Visa.
“Nosso foco continua o mesmo: promover inclusão financeira e devolver às pessoas o controle sobre o próprio dinheiro. Acreditamos que a liberdade financeira começa com autonomia tecnológica”, conclui Rocelo Lopes.
O próximo grande encontro do setor acontece em El Salvador, no dia 30 de janeiro de 2026, durante o Plan B, onde será apresentada oficialmente a nova fase da Truther Rezolve Wallet.
Sobre a SmartPay / Truther
A SmartPay é uma das principais plataformas globais de pagamentos com criptoativos, adquirida pela Rezolve Ai em 2025. Seu aplicativo, Truther, permite que o usuário guarde dinheiro em dólar digital (USDT) e pague em reais via Pix, com autocustódia e integração total ao sistema financeiro tradicional brasileiro.
Mais informações: www.truther.to
Aviso: Este artigo não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O BitNotícias não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

 
			
 
		 
		