- 14 dos 25 maiores bancos dos EUA criam produtos ligados ao Bitcoin.
- Foco em custódia, investimento regulado e gestão patrimonial.
- Movimento atende demanda crescente e pressão competitiva do mercado.
Os maiores bancos dos Estados Unidos aceleraram, de forma discreta, o desenvolvimento de produtos em Bitcoin. Ao todo, 14 das 25 maiores instituições já trabalham em soluções para clientes.
A mudança sinaliza uma nova postura do sistema financeiro tradicional. Além disso, mostra que o Bitcoin deixou de ser tratado como ativo marginal.
Bancos avançam em produtos de Bitcoin nos bastidores
Embora o discurso público ainda seja cauteloso, o avanço interno é consistente. Segundo fontes do setor, os bancos priorizam produtos compatíveis com regras regulatórias.
As iniciativas incluem custódia institucional de Bitcoin, serviços de corretagem e integração com plataformas de gestão de patrimônio. Além disso, ganham espaço veículos de investimento regulados.

O objetivo é claro: oferecer exposição ao Bitcoin sem contato direto com a blockchain. Portanto, o risco operacional permanece sob controle das instituições.
Esse movimento acompanha a consolidação de produtos à vista no mercado americano. Por isso, a entrada dos bancos ocorre em um ambiente mais previsível.
Demanda de clientes e regulação impulsionam a estratégia
A pressão vem, sobretudo, de clientes de alta renda. Esses investidores exigem acesso ao Bitcoin dentro do sistema bancário tradicional. Além disso, o avanço regulatório nos Estados Unidos reduziu incertezas jurídicas. Isso abriu espaço para decisões estratégicas mais firmes.
O CEO da BlackRock, Larry Fink, resumiu essa mudança ao afirmar que “o Bitcoin está se institucionalizando”. A declaração foi feita após o sucesso de produtos regulados no país.
Outro fator relevante é a concorrência. Fintechs e empresas cripto já oferecem esses serviços. Portanto, os bancos buscam evitar perda de mercado.
Bitcoin entra na infraestrutura financeira tradicional
O envolvimento dos grandes bancos indica uma mudança estrutural. O Bitcoin passa a ser tratado como ativo de portfólio, ao lado de ações e renda fixa. Esse reposicionamento reforça sua narrativa como reserva de valor de longo prazo. Além disso, amplia o acesso para investidores conservadores.
No médio prazo, a tendência aponta para maior integração entre bancos e ativos digitais. Assim, o Bitcoin se consolida como parte do sistema financeiro global.

