- Adam Back afirma que empresas migrarão para o Bitcoin como proteção contra inflação.
- Queda recente do BTC ocorreu por fatores macro e alta alavancagem.
- Demanda institucional cresce com ETFs, bancos e fundos soberanos.
Adam Back, CEO da Blockstream, afirmou que todas as empresas tendem a adotar o Bitcoin como tesouraria corporativa.
Além disso, ele destacou que o mercado ainda está no início do ciclo de alta, mesmo após a queda recente de 27%.
Bitcoin como tesouraria corporativa ganha força no mercado
Adam Back, CEO da Blockstream e nome histórico do movimento cypherpunk, reforçou que todas as empresas tenderão a se tornar tesourarias de Bitcoin.
Além disso, ele destacou que o mercado ainda vive a fase inicial do ciclo de alta, mesmo após o recuo de 27% desde o recorde de US$ 126.080. Para ele, o cenário atual não altera o potencial de longo prazo do ativo.

Back vê o Bitcoin como um hedge contra inflação e afirma que grandes empresas já sinalizam essa mudança. Por isso, acredita que o movimento corporativo ainda está longe de atingir sua maturidade.
Empresas aceleram a adoção do Bitcoin como reserva estratégica
O interesse ganhou força em 2020, quando Michael Saylor colocou a MicroStrategy na rota das tesourarias em Bitcoin. Desde então, a empresa acumula 660.624 BTC, avaliados em mais de US$ 61 bilhões.
Além disso, companhias como Tesla e grupos globais mantêm posições relevantes, reforçando a busca por ativos resistentes à inflação.
Entretanto, as tesourarias sentiram pressão nos últimos meses. O Bitcoin opera quase 27% abaixo do recorde histórico, influenciado por notícias macroeconômicas, juros elevados e liquidações forçadas.
Ainda assim, Back afirma que fatores estruturais explicam o recuo e que a tendência de longo prazo permanece sólida.
Hoje, cerca de 200 empresas listadas no mundo carregam Bitcoin em caixa. Portanto, esse número tende a crescer conforme a competição aumenta em ambientes de inflação persistente. Assim, o BTC se consolida como alternativa aos modelos tradicionais de gestão de reservas corporativas.

Demanda institucional cresce e reforça tese otimista
Segundo Back, o mercado mudou profundamente. Investidores de ETFs, bancos globais e fundos soberanos compram Bitcoin com regularidade.
“Estamos nos estágios muito iniciais da adoção”, afirmou o executivo, destacando que é preciso “dar um zoom out” para analisar o movimento estrutural do ativo. Portanto, a volatilidade de curto prazo não altera a direção principal.
Além disso, Back dirige a Bitcoin Standard Treasury Company, que deve abrir capital via fusão com uma SPAC ligada ao grupo Cantor Fitzgerald. Esse avanço indica que a tokenização de tesourarias corporativas tende a ganhar escala, fortalecendo a infraestrutura institucional.
Tendência para o mercado
Para Adam Back, empresas disputarão Bitcoin como proteção patrimonial e ativo estratégico.
Além disso, a adoção institucional, somada ao cenário macroeconômico, sustenta uma trajetória de expansão. Portanto, o BTC tende a crescer à medida que companhias transformam seus caixas em reservas digitais.

