- 7.441 BTC (US$ 840 milhões) saíram da Coinbase em uma única transação.
- Bitcoin volta a subir e ultrapassa US$ 113.000 após quedas recentes.
- Movimento sugere forte acumulação e sinaliza possível recuperação do mercado.
O mercado de criptomoedas registrou uma movimentação gigantesca nesta terça-feira (23).
Um investidor, identificado como “baleia”, retirou 7.441 BTC — equivalentes a mais de US$ 840 milhões — da Coinbase, maior corretora dos Estados Unidos. O movimento despertou otimismo entre analistas e, além disso, reacendeu a expectativa de recuperação do preço do Bitcoin.
Transação bilionária chama atenção do mercado
Segundo o Whale Alert, ferramenta que monitora grandes transferências, a saída dos bitcoins ocorreu em um único bloco. Movimentos desse porte costumam indicar compras institucionais ou operações de balcão (OTC), que, por isso, podem não impactar diretamente o preço. Entretanto, para muitos analistas, a retirada reforça o cenário de acumulação.
Além disso, esse tipo de transferência geralmente sugere que os investidores pretendem manter os ativos em carteiras privadas, afastando-os da pressão vendedora das exchanges.
“Grandes saídas da Coinbase têm sido historicamente um sinal positivo para o mercado”, explicou a plataforma de monitoramento.
Bitcoin busca recuperação após quedas recentes
O impacto foi sentido rapidamente no preço. Após cair para US$ 111.591 no mesmo dia, o Bitcoin se recuperou e voltou a negociar acima de US$ 113.000. Dados da CoinMarketCap mostram que, no momento, a criptomoeda registra US$ 111.880, com alta diária de 0,16%.
Esse repique trouxe alívio aos investidores, que vinham enfrentando fortes pressões de venda desde a semana passada. Entretanto, analistas apontam que novas movimentações de baleias ainda serão necessárias para sustentar uma tendência de alta mais consistente.
No curto prazo, o mercado acompanha de perto se a acumulação de grandes players poderá, dessa forma, impulsionar o Bitcoin para um rompimento significativo. Por isso, a expectativa permanece em torno da força de compra institucional, que, consequentemente, pode ditar o ritmo das próximas semanas.