As mineradoras de Bitcoin Bitfarms e Riot Platforms chegaram a um acordo para encerrar uma longa disputa sobre governança, resultando em mudanças na composição do conselho de administração da Bitfarms.
O acordo inclui a saída de Andrés Finkielsztain do conselho e a entrada de Amy Freedman, além da introdução de um sexto membro, que ainda precisa da aprovação dos acionistas.
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Mudanças na diretoria e acordo de paz
Como parte do acordo, a Riot Platforms retirou sua proposta de mais mudanças no conselho da Bitfarms, que seriam discutidas na próxima reunião especial dos acionistas.
A Riot, que possui uma participação significativa na Bitfarms, também concordou com um acordo de não agressão até 2026, comprometendo-se a não buscar novas aquisições ou aumentos de participação que possam levar a uma tentativa de controle da empresa.
Além disso, a Bitfarms propôs a expansão de seu conselho de cinco para seis membros, com um novo diretor independente a ser indicado pelo conselho e aprovado na reunião dos acionistas prevista para 20 de novembro de 2024.
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Disputa sobre governança e tentativas de aquisição
A disputa entre as duas empresas começou em maio de 2024, quando a Riot propôs a compra da Bitfarms por US$ 950 milhões, oferta que foi rejeitada pela mineradora canadense.
Após a recusa, a Riot aumentou gradualmente sua participação na Bitfarms, atingindo quase 19%, antes que a Bitfarms acionasse uma ‘pílula de veneno’ para impedir novas tentativas de aquisição.
A Riot também havia proposto mudanças significativas no conselho da Bitfarms, incluindo a nomeação de três diretores independentes, alegando preocupações com a governança e liderança da empresa.
O acordo recente encerra essa disputa, estabelecendo um novo rumo para a relação entre as duas empresas no futuro próximo.