A Blast, layer 2 do Ethereum, divulgou em um post no blog no dia 2 de julho os detalhes sobre a estrutura de recompensas e incentivos para sua Segunda Temporada. A nova fase, que se estenderá por um ano, promete mudanças significativas que buscam engajar ainda mais a comunidade, apesar da reação inicial negativa que resultou em uma queda de 15% no valor do token nativo.
A Blast destacou as semelhanças e diferenças entre as temporadas 1 e 2, especialmente no que diz respeito à estrutura de incentivos e à visão de longo prazo da rede. A Segunda Temporada manterá a divisão de 50-50 entre os airdrops de pontos Blast e ouro Blast, mas introduzirá também um sistema de Golden Ticket em seu aplicativo web progressivo (PWA).
O sistema de Golden Ticket permitirá que os usuários ganhem ingressos com base em suas participações de tokens ETH, WETH e USDB. Esses ingressos funcionarão como um mecanismo de raspadinha, proporcionando aos usuários a chance de ganhar pontos, ouro, mercadorias da Blast e até mesmo Tesla Cybertrucks.
Airdrop da Blast
O lançamento da Segunda Temporada veio após um início modesto em 26 de junho, e os detentores de tokens reagiram negativamente ao anúncio, resultando em uma queda adicional de 15% no valor do token Blast. Além disso, o valor total bloqueado (TVL) da Blast caiu 21% nos últimos sete dias, e o preço do token está 37% abaixo de seu recorde histórico desde o dia de abertura.
A visão de longo prazo da Blast inclui a criação de um ecossistema completo, com uma carteira nativa para desktop e dispositivos móveis que competirá diretamente com o Metamask. Essa carteira permitirá que os usuários interajam de forma contínua com a L2 Blast e seus aplicativos descentralizados (dApps) nativos. O lançamento da PWA foi um passo importante nessa direção, exigindo que os usuários baixassem o aplicativo para reivindicar seus airdrops.
Apesar das novas iniciativas, o sentimento em torno da Blast tem piorado, com os participantes do mercado fazendo comparações com o roadmap do Blur, revelado em fevereiro de 2023. O roadmap do Blur incluía a integração ERC-1155, integração Artblocks e o “F-Switch”, nenhuma das quais foi concretizada até o momento. Essa comparação levanta questões sobre a capacidade da Blast de cumprir suas promessas e se manter competitiva no mercado de criptomoedas.