- Bitcoin foi declarado “morto” 477 vezes desde 2010.
- Quem investiu US$ 100 em cada ocasião teria mais de US$ 118 milhões.
- Críticos como Warren Buffett e Peter Schiff erraram diversas vezes.
O Bitcoin já foi considerado um fracasso centenas de vezes. Manchetes decretaram seu fim, analistas o chamaram de bolha e economistas o trataram como uma moda passageira.
Entretanto, a realidade se mostrou diferente: quem acreditou no potencial da moeda digital nesses momentos críticos poderia ter transformado aportes modestos em fortunas milionárias.
As 477 mortes do Bitcoin
Desde 2010, o site 99Bitcoins registra cada vez que alguém anunciou a morte do BTC. Até agosto de 2025, foram 477 obituários, geralmente após quedas bruscas de preço ou crises de confiança.
Mesmo diante de turbulências, o Bitcoin sempre se recuperou. Em 2010, custava centavos. Em 2017, ultrapassou US$ 20 mil, e em 2021 chegou a US$ 69 mil. Finalmente, em 2025, bateu US$ 124 mil. Esses números mostram que, apesar dos ciclos de baixa, o ativo segue resiliente.
Críticas de peso, mas uma história de resistência
Entre os críticos mais duros, Peter Schiff anunciou a morte do Bitcoin pelo menos 18 vezes. O bilionário Warren Buffett chamou a criptomoeda de “veneno de rato ao quadrado”. Além disso, bancos centrais e grandes fundos de investimento já a consideraram arriscada ou irrelevante.
Apesar dessas previsões, o Bitcoin conquistou espaço no mercado global. Hoje, é aceito como forma de pagamento em diversos países, integra reservas institucionais e é considerado por muitos como o “ouro digital”.
Quanto teria rendido cada aposta contra os céticos
Segundo cálculos, investir US$ 100 em cada “morte” do Bitcoin resultaria hoje em aproximadamente US$ 118,7 milhões. Esse valor reforça que previsões negativas muitas vezes refletem medo mais do que análise sólida. Além disso, demonstra como estratégias de longo prazo podem transformar crises em oportunidades.
A frase “Bitcoin está morto” virou até meme entre entusiastas. Cada nova declaração de falência parecia apenas anunciar mais um ciclo de recuperação.
Com mais de uma década de existência, o Bitcoin já não é apenas uma aposta ousada. Tornou-se um ativo global, monitorado por grandes instituições financeiras e cada vez mais integrado à economia digital.
O histórico de 477 obituários não apenas mostra o ceticismo enfrentado, mas também comprova a resiliência do Bitcoin. Quem soube enxergar além das manchetes colheu resultados extraordinários.