- Fidelity reforça aposta em Bitcoin com nova compra bilionária
- ETFs movimentam US$ 409 milhões em um único dia
- BlackRock e Fidelity disputam liderança cripto institucional
A Fidelity voltou a movimentar o mercado cripto nesta segunda-feira (7). Desta vez, a gestora comprou 610 Bitcoins, o equivalente a US$ 66 milhões.
A aquisição ocorreu por meio do Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC). Com isso, o fundo atingiu 203.509 BTC, consolidando sua posição como segundo maior ETF de Bitcoin do mundo. Apenas o iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, mantém uma posição mais robusta, com 698.919 BTC em carteira.
Disputa entre gigantes aquece mercado institucional
Enquanto a Fidelity acelera, a BlackRock também avança. Apenas no mesmo dia, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) adicionou 1.388 BTC, avaliados em cerca de US$ 164,3 milhões. No total, os ETFs de Bitcoin registraram entradas líquidas de 3.199 BTC, movimentando impressionantes US$ 345,7 milhões em capital institucional.
Do lado da Ethereum, a Fidelity também marcou presença. O fundo Fidelity Ethereum Fund (FETH) recebeu 24.968 ETH, avaliados em US$ 63,3 milhões, o maior fluxo diário entre todos os ETFs de ETH. Esse movimento reforçou o domínio da gestora também no segundo maior criptoativo do mercado.
Com a nova aquisição, a Fidelity mostra apetite e firmeza em sua estratégia. Porém, a empresa posiciona seus ETFs como ferramentas de exposição estável ao setor, atraindo investidores institucionais em busca de segurança e crescimento no longo prazo.
ETFs fortalecem adoção e centralizam poder
Ao todo, os ETFs spot de Bitcoin e Ethereum movimentaram mais de US$ 409 milhões no dia 7 de julho. Isso demonstra não apenas a força dos ativos digitais, mas também a confiança das grandes gestoras no futuro das criptomoedas.
A BlackRock, por exemplo, já detém mais de 1,8 milhão de ETH, o equivalente a 1,5% de todo o fornecimento de Ethereum e acumulou isso em apenas 12 meses.
Porém, a Fidelity e BlackRock agora competem em um cenário onde poucos players concentram volumes imensos. A batalha por dominância no universo dos criptoativos institucionais está apenas começando.