- Hong Kong atrai criptomoedas com regulação clara e moderna
- Investidores digitais aquecem setor imobiliário local
- Web3 impulsiona inovação financeira na cidade
Hong Kong conquistou o segundo lugar no ranking global de cidades mais favoráveis às criptomoedas, O estudo avaliou critérios como regulamentação, políticas fiscais e adoção de ativos digitais.
A cidade asiática só ficou atrás de Liubliana, capital da Eslovênia, que lidera com mais de 300 estabelecimentos aceitando criptomoedas. Zurique, Cingapura e Abu Dhabi completam o top 5.
Estrutura regulatória impulsiona o ecossistema de criptomoedas
Desde 2022, Hong Kong aposta em uma estrutura legal robusta para ativos virtuais. A Securities and Futures Commission já licenciou dez exchanges de criptomoedas, incluindo a Bullish. Ainda mais, esse movimento atraiu gigantes do setor como Changpeng Zhao (Binance), Justin Sun (Tron) e Vitalik Buterin (Ethereum).
Agora com edições em Hong Kong, mostram como a cidade se transformou em hub regional da Web3. O Secretário Financeiro Paul Chan anunciou para este ano uma política ainda mais detalhada para impulsionar o uso da Web3 nos serviços financeiros.
Criptomilionários aceleram mudança e mercado reage
A Multipolitan também revelou que Hong Kong ocupa o terceiro lugar global em concentração de riqueza cripto. O investidor médio da cidade possui US$ 97.500 em ativos digitais, atrás apenas da Eslovênia (US$ 240.500) e Chipre (US$ 175.000).
Com essa concentração de capital, baleias cripto têm migrado para cidades com legislação amigável e baixa tributação. Dubai, por exemplo, lidera nesse quesito, oferecendo residência de 10 anos via Golden Visa a quem investe mais de US$ 544 mil.
Porém, esse fluxo de investidores impactou até o mercado imobiliário. Kowloon concentra a maior parte da nova demanda por aluguel, especialmente em faixas mais acessíveis. Expatriados também começaram a retornar de Cingapura, reforçando o movimento.