- Bitcoin enfrenta risco de queda caso feche abaixo da média móvel de 50 semanas.
- Probabilidade de topo já ter sido marcado sobe para 60%–70%.
- Reteste da média de 200 semanas pode levar o preço para US$ 60 mil–US$ 70 mil em 2026.
O Bitcoin vive um momento decisivo. A possível perda da média móvel de 50 semanas pressiona o preço e, além disso, acende o alerta de que o topo do ciclo pode já ter sido alcançado.
Portanto, os próximos dias serão determinantes para definir se o mercado continua em tendência de alta ou se inicia uma correção mais profunda.
O que está por trás do alerta?
A situação técnica piorou nas últimas semanas e, por isso, os sinais chamam tanta atenção. A média de 50 dias cruzou abaixo da média de 200 dias, formando o temido death cross.
Geralmente, esse padrão antecede períodos prolongados de correção. Além disso, o preço opera abaixo da estrutura de curto prazo, o que exige reação rápida dos compradores.
Segundo o analista Benjamin Cowen:
“um fechamento abaixo da 50W SMA eleva para 60% ou 70% a chance de que o topo já tenha sido registrado”.
Por esse motivo, esse nível é visto como um divisor entre fases de transição e ciclos de alta mais amplos.
Entretanto, o cenário ainda permite recuperação. Caso o Bitcoin retome a média de 50 semanas até o fim da próxima semana, as probabilidades retornam para 50/50. Por outro lado, a permanência prolongada abaixo desse patamar reforça a leitura de fraqueza estrutural e aumenta o risco de uma reversão mais ampla.
Consequências possíveis para os próximos meses
Se o topo do ciclo realmente estiver formado, o comportamento do preço tende a repetir padrões vistos em ciclos anteriores. Historicamente, após marcar o topo, o Bitcoin costuma retornar à média de 200 dias, formar um topo mais baixo e, depois disso, iniciar uma queda mais profunda.
Além disso, há outro ponto recorrente: o retorno à média de 200 semanas no meio do ciclo. Normalmente, esse movimento ocorre no ano intermediário do halving — hoje estimado para acontecer entre meados e o final de 2026. Por isso, muitos analistas veem esse recuo como parte natural do ciclo.

Essa média sugere um reteste provável entre US$ 60 mil e US$ 70 mil, faixa considerada saudável para acumulação segundo vários modelos de valor justo. Assim, mesmo uma correção mais ampla poderia se encaixar em um cenário estruturalmente otimista de longo prazo.
Portanto, o comportamento do mercado nas próximas 72 horas será crucial. A reação — ou a fraqueza — diante da média de 50 semanas mostrará se o ciclo segue forte ou entra em uma fase de ajuste mais severo.
Ponto de Inflexão do Ciclo
O Bitcoin enfrenta um ponto de inflexão que pode definir o ritmo do mercado pelos próximos meses. Se os compradores recuperarem níveis-chave, o ciclo permanece aberto e, além disso, mantém a estrutura de alta intacta.
Caso contrário, a chance de uma correção mais ampla cresce e pode levar o preço à região dos US$ 60 mil em 2026. Portanto, acompanhar os próximos fechamentos semanais será essencial para entender o caminho do mercado.


