- Strategy amplia reservas e mantém aposta forte no Bitcoin
- Nova compra reforça visão de longo prazo de Saylor
- Acumulação constante pressiona oferta futura de BTC
Michael Saylor confirmou uma nova compra de Bitcoin e reforçou sua estratégia agressiva de acumulação, mesmo enquanto o mercado segue com tom cauteloso. A atualização pública revelou outro movimento decisivo da Strategy, que mantém sua trajetória firme em direção ao aumento contínuo de reservas de BTC.
A empresa adicionou 1.229 Bitcoins a um preço médio de US$ 87.600 por unidade. Assim, ela gastou cerca de US$ 108,8 milhões nessa aquisição. Apesar do ambiente volátil, a companhia manteve sua convicção e ampliou sua posição. Hoje, a Strategy detém 672.497 Bitcoins, comprados por aproximadamente US$ 50,44 bilhões.

O custo médio permanece perto de US$ 74.997 por BTC, número que reforça a estratégia disciplinada aplicada ao longo dos anos. Saylor destacou que a empresa alcançou em 2025 um rendimento de Bitcoin de 23,2%, métrica usada para medir o crescimento das reservas. O indicador considera valorização, diluição acionária e eficiência na alocação de capital.
Estratégia segue firme apesar da cautela
Mesmo com muitos fundos reduzindo exposição por meio de ETPs, a Strategy manteve sua abordagem. A companhia vê a volatilidade como uma porta aberta para expansão e não como um entrave. Portanto, ela segue acumulando BTC com frequência.
Essa postura virou uma marca da visão de longo prazo de Michael Saylor. Ele trata o Bitcoin como um ativo monetário projetado para vencer reservas tradicionais ao longo dos anos. Assim, cada compra reforça a tese de que o Bitcoin continuará ganhando relevância no cenário global.
O movimento também ocorre em um momento em que o mercado ainda busca clareza. Enquanto isso, a Strategy mostra ritmo oposto. A empresa age com consistência, ampliando seu saldo de forma expressiva e sustentada. Isso a mantém como a maior detentora corporativa de Bitcoin no mundo, com enorme vantagem.
Impacto na dinâmica de oferta
Michael Saylor argumenta que a redução da emissão após o halving aumenta o peso da acumulação institucional. Grandes compradores, movidos por convicção, podem alterar a oferta disponível a longo prazo. Por isso, cada novo passo da Strategy ecoa no mercado e alimenta discussões sobre escassez futura.
Por fim, a compra mais recente envia um recado conhecido. Mesmo diante da cautela generalizada, a Strategy continua comprando em grande escala, reforçando a visão de que o Bitcoin segue como o ativo mais atraente do seu balanço. Essa constância sustenta a narrativa central de Saylor: o BTC permanece, para ele, a reserva de valor definitiva para horizontes longos.


