O gigante bancário Morgan Stanley está avaliando a possibilidade de permitir que seus 15.000 corretores recomendem fundos negociados em bolsa (ETF) de Bitcoin (BTC) aos clientes, de acordo com informações do AdvisorHub em 24 de abril.
O gigante financeiro já havia dado permissão para a compra de ETFs de Bitcoin no início deste ano. No entanto, as transações eram iniciadas exclusivamente pelos clientes, que precisavam se envolver proativamente com seus consultores para explorar essa classe de ativos.
Agora, a instituição está considerando a mudança para permitir que seus corretores promovam ativamente os ETFs de Bitcoin. Na prática, isso pode impulsionar a demanda por esses investimentos. Contudo, tal decisão traz consigo implicações legais adicionais.
Morgan Stanley pode permitir que corretores recomendem ETFs de Bitcoin
Para mitigar riscos, o Morgan Stanley está trabalhando na elaboração de diretrizes claras ou “proteções” para as compras solicitadas. Estas diretrizes podem incluir avaliações de tolerância ao risco e limites de frequência para alocação e negociação.
Um executivo do Morgan Stanley comentou sobre a iniciativa:
“Vamos ter certeza de que teremos muito cuidado com isso… vamos garantir que todos tenham acesso a isso. Queremos apenas fazer isso de forma controlada.”
Especialistas de mercado veem este movimento como altamente benéfico para a indústria emergente de criptomoedas, especialmente após os primeiros sucessos dos ETFs de Bitcoin.
Thomas Fahrer, cofundador da Apollo Sats, enfatizou a relevância desta mudança, contrastando-a com a postura anteriormente cautelosa do Morgan Stanley, afirmando:
“Esta é uma grande mudança em relação à abordagem ‘se eles perguntarem’, que é a forma como eles administraram as alocações de ETF até agora.”
Dados da Farside Investors revelam que os ETFs de Bitcoin à vista atraíram um fluxo líquido coletivo de US$ 12,29 bilhões e gerenciam mais de US$ 53 bilhões em ativos.