- Dívida dos EUA chega a US$ 37 trilhões; Dalio alerta para risco de “ataque econômico”.
- Bitcoin surge como alternativa ao dólar em meio a inflação e cortes de juros.
- Especialistas projetam valorização do Bitcoin, podendo chegar a US$ 2 milhões.
O Bitcoin perdeu força após atingir US$ 124 mil, em meio a uma crise inesperada no Federal Reserve.
Além disso, a crescente dívida dos EUA e a inflação elevada aumentam a atenção sobre ativos alternativos. Especialistas alertam que a moeda digital pode se tornar um refúgio seguro frente à desvalorização do dólar.
Crescimento da dívida e impactos no dólar
A dívida federal americana atingiu US$ 37 trilhões em 2025, com US$ 1 trilhão em juros anuais e US$ 9 trilhões necessários para rolar dívidas antigas. Por isso, segundo Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates:
“O governo federal precisará vender cerca de US$ 2 trilhões adicionais em títulos, além dos US$ 1 trilhão de juros e US$ 9 trilhões para rolar dívidas. Quanto mais isso acontece, mais próximo o país chega de um ataque cardíaco econômico.”
Entretanto, o cenário preocupa também pelo efeito esperado sobre o dólar. Cortes de juros pelo Fed podem enfraquecer a moeda, enquanto a impressão de dinheiro aumenta, reduzindo seu poder de compra. Dalio reforça que, historicamente, países com grandes dívidas veem suas moedas perder valor frente a ativos mais rígidos.
Bitcoin como alternativa em meio à crise
O Bitcoin, com oferta limitada de 21 milhões de moedas, surge como alternativa em meio à instabilidade do dólar. Assim, Balaji Srinivasan, ex-CTO da Coinbase, afirmou:
“Quando o Bitcoin vence, o Fed perde controle.”
Além disso, Max Keiser, conhecido defensor da criptomoeda, projeta que a disparidade de riqueza pode acelerar a valorização do Bitcoin, que poderia atingir US$ 2 milhões. Portanto, muitos investidores estão atentos às oportunidades que a moeda digital oferece.
Perspectivas de curto prazo e impacto da dívida
Analistas da 10x Research destacam que a criptomoeda está em suporte técnico importante e que eventos como o relatório de empregos de agosto e o Beige Book do Fed podem influenciar decisivamente seu preço no curto prazo. Logo, o momento é considerado crucial para traders e investidores.
A crescente dívida americana e a instabilidade monetária reforçam a atenção global em ativos digitais. Contudo, o Bitcoin aparece como alternativa concreta para investidores em busca de proteção contra inflação e desvalorização do dólar. O cenário de curto prazo exige atenção, mas especialistas veem potencial histórico de valorização da criptomoeda.