- Preço do OKB dispara 7% e renova recorde histórico.
- Escassez após token burn impulsiona valorização.
- X Layer amplia utilidade e sustenta alta.
O token OKB subiu 7,09% nas últimas 24 horas e renovou seu recorde histórico, negociado próximo a US$ 177,43. O ativo acumula uma impressionante alta de 282% em 30 dias, despertando debates sobre até onde pode chegar e se o próximo alvo será a marca simbólica dos US$ 200.
O principal fator que explica essa disparada foi o choque de oferta causado pelo maior token burn da história da OKX.
No dia 15 de agosto, a corretora removeu permanentemente 65,26 milhões de OKB, o equivalente a 52% do fornecimento em circulação.
Dessa forma, o suprimento total do ativo foi limitado a 21 milhões de unidades, em um modelo semelhante ao do Bitcoin. A escassez atraiu entradas institucionais, com mais de US$ 1 bilhão em OKB transferidos para carteiras da exchange.
Além do impacto do burn, a adoção crescente da X Layer, nova blockchain da OKX, também impulsionou a demanda. A rede passou por uma grande atualização em 5 de agosto, elevando a capacidade para 5.000 transações por segundo e reduzindo taxas a praticamente zero. A mudança consolidou o OKB como token exclusivo de gás da rede, tornando-o indispensável para quem utiliza o ecossistema.
Preço do OKB
Essa transformação fortaleceu a utilidade da criptomoeda, que agora é central para transações em DeFi, pagamentos digitais e até aplicações ligadas a ativos do mundo real. O OKX Pay passou a usar a X Layer como padrão, o que significa que cada transação consome OKB como combustível.
No campo técnico, o ativo mantém sinais de força. Desse modo, o preço continua acima das médias móveis críticas, como a SMA de 7 dias em US$ 171,51 e a SMA de 30 dias em US$ 124,61.
Assim, isso demonstra forte tendência de alta, apesar de indicadores apontarem risco de sobrecompra. O RSI de 59,61 e o histograma MACD negativo sugerem que parte dos traders pode realizar lucros no curto prazo.
Mesmo assim, o mercado observa resistências e suportes claros. O nível de US$ 175,82, ligado a um ponto de Fibonacci, atuou como barreira inicial. Caso esse teto seja superado, analistas projetam espaço para um teste na região dos US$ 200. Por outro lado, uma queda abaixo de US$ 150,74 poderia acionar uma correção mais acentuada.