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Ouro em alta pode impulsionar Bitcoin rumo aos US$ 155 mil
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Bitcoin mantém resiliência e mira nova máxima histórica
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Investidores veem BTC como alternativa ao ouro tradicional
A corrida do ouro rumo aos US$ 5.000 por onça agita o mercado financeiro global. Investidores buscam ativos escassos em resposta às incertezas econômicas e à impressão desenfreada de dinheiro.
Bitcoin, chamado por muitos de “ouro digital“, aparece como principal beneficiado dessa tendência. E se a história servir de guia, a valorização pode ser exponencial.
Ouro sobe, e o Bitcoin se prepara para repetir desempenho histórico
Ed Yardeni, da Yardeni Research, e o bilionário John Paulson já projetam forte alta no ouro. O CEO da US Global Investors, Frank Holmes, acredita que o metal pode atingir US$ 6.000 durante o próximo mandato de Trump, com impulso vindo da desvalorização do dólar e alta na M2 global.
Se o ouro subir dos atuais US$ 3.265 para US$ 5.000, a valorização será de 50%. No entanto, o Bitcoin historicamente sobe seis vezes mais que o ouro em ciclos semelhantes. Em 2020, por exemplo, o BTC saltou 1.110%, enquanto o ouro subiu apenas 35%.

Seguindo esse padrão, o BTC pode atingir US$ 285.000, embora projeções mais conservadoras, como a de Holmes, coloquem o teto entre US$ 120.000 e US$ 150.000 no curto prazo. O número ideal gira em torno de US$ 155.000, caso o movimento do ouro continue.

Consolidação do Bitcoin pode ser trampolim para nova máxima
Atualmente, o Bitcoin se consolida após queda de 30% desde a máxima de US$ 110.000. Analistas consideram esse recuo modesto em comparação com quedas históricas de mais de 50%. Essa resiliência reforça a expectativa de que o ativo digital acompanhe a próxima disparada do ouro.
O analista Cryptollica lembra que o BTC costuma seguir o ouro com algum atraso. Assim, caso o metal ultrapasse os US$ 5.000, o Bitcoin pode facilmente sair da consolidação e buscar os US$ 155.000, consolidando-se como reserva de valor global.

Além disso, os bancos centrais continuam acumulando ouro, enquanto o Bitcoin atrai cada vez mais instituições. Para muitos, isso indica que ambos os ativos estão se firmando como proteção contra políticas inflacionárias.