Pavel Durov, fundador e CEO da plataforma de mensagens Telegram, foi supostamente preso pelas autoridades francesas, segundo relatos que surgiram nas redes sociais e em alguns veículos de imprensa. A prisão teria ocorrido no aeroporto Le Bourget, próximo a Paris, na noite de sábado. As alegações apontam que Durov foi detido por acusações graves, incluindo apoio ao terrorismo, lavagem de dinheiro e conspiração, relacionadas à suposta falha em moderar conteúdos na plataforma Telegram.
🚨 BREAKING 🚨
THE FOUNDER & CEO OF TELEGRAM,
PAVEL DUROV, HAS BEEN ARRESTED
IN FRANCE.
TON IS DOWN 14% 🩸 pic.twitter.com/obDYNpdl58
— Ash Crypto (@Ashcryptoreal) August 24, 2024
Essas acusações surgem em meio a um histórico de conflitos entre Durov e diversas autoridades governamentais, principalmente devido à postura do Telegram em relação à privacidade e liberdade de expressão. A falta de moderação de conteúdos na plataforma tem sido um ponto de crítica, com governos de vários países alegando que o Telegram facilita a comunicação de atividades ilícitas, incluindo grupos extremistas.
Repercussão e impacto no mercado
A notícia da prisão de Durov, apesar de ainda não confirmada oficialmente, já começou a causar impacto significativo. A criptomoeda Toncoin, associada ao Telegram, sofreu uma queda de mais de 10% logo após a divulgação das alegações, refletindo a preocupação dos investidores sobre o futuro da plataforma e a possível influência negativa desse evento sobre os ativos digitais relacionados.
Além disso, a prisão de Durov levanta questões sobre o futuro do Telegram, uma plataforma que, ao longo dos anos, se consolidou como um dos principais canais de comunicação digital, especialmente em países onde outras redes sociais são censuradas ou controladas pelo governo. A comunidade global de usuários do Telegram está em alerta, aguardando confirmações oficiais e mais detalhes sobre as possíveis consequências desta prisão.
Enquanto as especulações continuam a circular, o caso de Pavel Durov sublinha as tensões contínuas entre as grandes empresas de tecnologia e os governos, particularmente no que diz respeito à responsabilidade dessas plataformas sobre o conteúdo compartilhado por seus usuários.