Nesta segunda-feira, o Bitcoin alcançou um novo recorde histórico ao atingir US$ 109.588, impulsionado pela expectativa da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O mercado de criptomoedas reagiu positivamente às incertezas políticas e econômicas, com um influxo expressivo de capital institucional.
De acordo com o analista Manish Chhetri, analista de mercado, a tendência de valorização da principal criptomoeda pode continuar. “A movimentação do Bitcoin demonstra um forte apetite dos investidores institucionais e uma recuperação significativa da demanda. A expectativa agora é que o ativo possa alcançar a marca de US$ 125.000”, afirmou.
O rali do Bitcoin foi sustentado pelo crescente fluxo de entrada nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin nos Estados Unidos. Segundo dados da Coinglass, apenas na última semana, os ETFs de Bitcoin registraram um influxo líquido de US$ 1,86 bilhão, representando um aumento de quase seis vezes em relação aos US$ 312,8 milhões da semana anterior.
“Se esse fluxo continuar se intensificando, podemos ver um impulso ainda maior na valorização do Bitcoin”, destacou Chhetri.
Bitcoin deve continuar alta
Além da expectativa política, os dados macroeconômicos dos Estados Unidos também contribuíram para o otimismo no mercado de criptomoedas. Os investidores acreditam que as políticas fiscais e regulatórias da nova administração podem ser mais favoráveis ao setor, impulsionando o crescimento do Bitcoin e de outros ativos digitais.
Outro fator relevante para a alta do Bitcoin é a projeção otimista do relatório da CryptoQuant. Segundo a análise, a criptomoeda pode atingir entre US$ 145.000 e US$ 249.000 em 2025, impulsionada pelo fluxo de capital institucional e pela política monetária dos EUA.
“O histórico do mercado mostra que, em cada ciclo de alta, o fluxo de capital novo tem sido determinante para impulsionar os preços. Se esse padrão se mantiver, o Bitcoin poderá atingir níveis impressionantes nos próximos anos”, explicou Chhetri.
Indicadores técnicos também reforçam a possibilidade de novos recordes. O Índice de Força Relativa (RSI) está em 66, sugerindo um aumento no ímpeto de compra, enquanto o indicador MACD sinaliza um cruzamento de alta, indicando uma tendência ascendente.
“Se o Bitcoin mantiver seu impulso, pode ultrapassar os US$ 125.000 nos próximos meses. Entretanto, se houver uma correção e a criptomoeda cair abaixo dos US$ 100.000, podemos ver um recuo até o suporte de US$ 90.000”, alertou o analista.
Com um cenário macroeconômico favorável e um fluxo crescente de capital institucional, o Bitcoin se mantém no radar dos investidores como um dos ativos mais promissores do mercado. O próximo grande teste para a criptomoeda será sua capacidade de sustentar o atual rali e superar novas resistências no caminho rumo a valores ainda mais altos.