- Ata do Fed em 9 de julho pode destravar alta no preço do Bitcoin.
- Inflação em queda reforça chances de corte de juros nos EUA.
- BTC forma flâmula de alta e mira US$ 113 mil com rompimento.
O mercado de criptomoedas entrou em alerta total. O dia 9 de julho pode marcar o início de uma nova alta para o Bitcoin, após uma semana de estabilidade desconfortável entre US$ 107 mil e US$ 110 mil. Especialistas e investidores estão de olho na divulgação da ata do Federal Reserve, evento que pode redefinir o rumo dos ativos de risco.
Nos últimos dias, os indicadores econômicos começaram a mudar rapidamente. Dados da Truflation mostram que a inflação nos Estados Unidos caiu de 2,27% para 1,70% em menos de duas semanas. Essa desaceleração, se confirmada pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) oficial no dia 15, pode obrigar o Fed a rever sua postura sobre juros.
Até agora, 95% dos analistas acreditam que o Fed manterá as taxas em julho. No entanto, caso a ata de 9 de julho mostre um tom mais brando, as chances de um corte em setembro aumentam. De acordo com os dados mais recentes, 61% dos participantes de mercado já apostam em uma redução até lá.
Esse tipo de mudança costuma afetar diretamente o preço do Bitcoin. Taxas mais baixas tornam ativos alternativos mais atraentes, especialmente aqueles vistos como reserva de valor, como o BTC. Por isso, um sinal de flexibilização monetária pode impulsionar uma onda de compras, elevando rapidamente o preço da criptomoeda.
Gráficos apontam possível rompimento técnico no preço do Bitcoin
Além do cenário macroeconômico, os gráficos também sugerem que o Bitcoin pode estar prestes a romper para cima. No gráfico de 4 horas, uma flâmula de alta começa a se formar. Caso o preço supere US$ 108.547 com volume, o ativo pode saltar quase 5%, com alvo próximo de US$ 113.913.
Indicadores técnicos reforçam essa possibilidade. O RSI está em 51, zona neutra, mas com leve inclinação de alta. O Awesome Oscillator também inverteu para o verde, sinalizando que os vendedores perderam força.
Desse modo, se a ata desta terça-feira trouxer indícios de preocupação com a queda da inflação, o mercado pode reagir com otimismo. Essa leitura reforçaria a expectativa de que o banco central americano considera cortes antes do fim do ano. Em resposta, o Bitcoin teria espaço para uma valorização expressiva, possivelmente rompendo resistências importantes.
Por outro lado, se o Fed mantiver um discurso duro e não reconhecer o recuo inflacionário como significativo, a maior criptomoeda do mercado pode continuar preso entre os mesmos patamares até o fim do mês, quando ocorrerá a reunião do FOMC em 30 de julho.