- Compre Bitcoin. BTC resiste à crise e mostra força contra ativos tradicionais
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Em meio ao caos global, Sebastián Serrano, fundador da Ripio, reforça sua confiança no Bitcoin como refúgio financeiro. Com o mundo enfrentando novas tensões comerciais e os mercados entrando em zona de incerteza, ele alerta: “O Bitcoin continua a ser a resposta em tempos de crise.”
Nos últimos dias, a política tarifária agressiva de Donald Trump contra produtos internacionais gerou forte reação de outros países. As medidas retaliatórias abalaram o comércio global, derrubando bolsas na Ásia e pressionando o mercado cripto, que já está profundamente integrado à economia internacional.
“Estamos vendo dias de tensão nos mercados, com momentos de pânico, inclusive,” escreveu Serrano em artigo. “O Bitcoin caiu para menos de US$ 75 mil, nível que não víamos desde outubro de 2023.”
Bitcoin caiu, mas continua forte em comparação aos ativos tradicionais
Apesar da queda recente, o Bitcoin segue em patamar elevado em relação ao ano anterior. “Em abril de 2024, após o quarto halving, o BTC estava pouco acima de US$ 61 mil, e caiu ainda mais até setembro,” relembra o CEO.
Segundo ele, a valorização vista entre outubro e janeiro, impulsionada pela eleição de Trump, elevou o BTC a quase US$ 109 mil. Agora, as novas decisões políticas do presidente geram efeitos contrários, mas o BTC ainda sofre menos que ativos tradicionais.
“O índice S&P 500 caiu 4,8% no pior dia dos últimos cinco anos, e o Nikkei 225 do Japão perdeu 12,4% em um único pregão,” destacou Serrano. “Enquanto isso, o Bitcoin teve uma correção mais suave, mostrando resiliência.”

BTC resiste à crise e ganha força como reserva de valor
Para Sebastián, o Bitcoin não vive uma crise própria, mas sofre os reflexos de uma guerra comercial que pode acelerar a inflação e desorganizar cadeias produtivas.
“Cripto não está em colapso, e sim reagindo ao cenário global. O BTC se consolida como um método seguro de transferir valor e um refúgio em tempos difíceis”, afirma.
Além disso, o CEO lembra que o Bitcoin funciona 24 horas por dia, sem fronteiras e com oferta limitada a 21 milhões de unidades, o que reforça sua lógica deflacionária. “Essa característica o torna mais atrativo do que moedas que podem ser desvalorizadas por governos.”
Visão otimista para o fim de 2025
Serrano reconhece que o mercado pode continuar instável nos próximos meses, mas aposta na recuperação. “Estamos em um mercado em alta corretiva, com fundamentos sólidos. Acredito que o Bitcoin atingirá novos máximos até o fim de 2025.”
Para ele, o BTC continuará atraindo empresas, governos e pessoas físicas. Mesmo volátil, o ativo se apresenta como uma resposta à hiperfinanceirização, e sua adoção crescente mostra que o sistema cripto veio para ficar.
“Não tenho dúvidas de que o mercado de criptomoedas voltará a provar seu poder transformador, especialmente em tempos de crise,” concluiu.