- O token MANTRA caiu 90% em questão de horas no domingo, levantando preocupações de um grande hack ou um rug pull
- O preço caiu de cerca de US$ 6,30 para menos de US$ 0,50, eliminando mais de US$ 6 bilhões em valor de mercado
- O cofundador da Mantra, JP Mullin, se pronunciou para negar qualquer envolvimento em ações fraudulentas
O token OM, nativo da blockchain Layer 1 da Mantra, registrou uma queda de mais de 90% em menos de 24 horas. A desvalorização começou em 13 de abril de 2025, fazendo o preço do ativo cair de aproximadamente US$ 6,30 para US$ 0,48. Com isso, mais de US$ 6 bilhões foram eliminados do valor de mercado da rede. A movimentação repentina gerou preocupação entre investidores e reascendeu temores de golpes no ecossistema de criptoativos.
Liderança da Mantra nega acusações e atribui queda à pressão de mercado
Logo após o colapso do token OM, usuários nas redes sociais passaram a suspeitar de um possível rug pull, prática em que desenvolvedores abandonam um projeto e somem com os fundos. O cofundador da Mantra, JP Mullin, se pronunciou para negar qualquer envolvimento em ações fraudulentas. Ele compartilhou endereços de carteira da equipe e afirmou que os tokens permanecem bloqueados.
Seems like the Mantra team were holding a large amount of supply and market sold everything.
Team needs to address this or $OM looks like it could head to zero.
Biggest rug pull since LUNA/FTX?? https://t.co/fU0Hk0uOGr pic.twitter.com/xSz5zP1QrH
— Gordon (@AltcoinGordon) April 13, 2025
De acordo com Mullin, o motivo da queda está relacionado a liquidações inesperadas e não a manipulações internas. A equipe da Mantra reforçou que continua operando normalmente e que ainda acredita nos fundamentos do projeto. Apesar disso, a confiança da comunidade foi impactada, especialmente diante do histórico de colapsos no setor, como Luna, FTX e memecoins recentes.
Analistas apontam que a fragilidade de tokens com liquidez concentrada pode agravar situações como essa. A perda repentina de valor, combinada com desconfiança generalizada, cria sobretudo um ambiente instável e propenso a pânico.
Parcerias e licenças estratégicas não impediram o colapso
Antes da queda, a Mantra havia anunciado grandes avanços institucionais. Em janeiro de 2025, firmou um acordo de US$ 1 bilhão com a gigante DAMAC, sediada no Oriente Médio. A parceria previa a tokenização de ativos imobiliários e infraestrutura física usando a blockchain da Mantra.
Além disso, a empresa conquistou licença da Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais de Dubai. Com isso, obteve permissão para operar serviços de corretagem e gestão de criptoativos nos Emirados Árabes Unidos. Mesmo com essas conquistas, o projeto sofreu um golpe de credibilidade diante do colapso do token OM.