- Brasil lidera tokenização com VERT e Ripple em blockchain
- FIDC tokenizado do INSS reforça segurança e inovação financeira
- XRP Ledger impulsiona eficiência e transparência no mercado regulado
O Brasil está mostrando que inovação e regulação podem andar juntos. Silvio Pegado, diretor geral da Ripple para a América Latina, destacou esse momento em que o país assume protagonismo global na tokenização de ativos financeiros. A operação mais recente, conduzida pela VERT Capital, chega como a segunda emissão de crédito estruturado on-chain no Brasil, usando o XRP Ledger (XRPL) e sua EVM Sidechain.
Essa transação é o primeiro FIDC tokenizado do Brasil lastreado em recebíveis de aposentadorias públicas (INSS), um ativo visto como seguro e diversificado, ligado aos pagamentos do governo federal. Porém, o fundo já soma R$ 200 milhões de patrimônio líquido (cerca de US$ 35 milhões) e a expectativa é chegar a R$ 1 bilhão (aproximadamente US$ 175 milhões) até o fim de 2025, à medida que a demanda institucional cresce.
Blockchain, regulação e crescimento exponencial
A tokenização avança em um ambiente regulado e transparente. A VERT e a fintech BYX criaram estrutura que une crédito tradicional à blockchain, garantindo liquidação ágil e auditoria quase em tempo real. Além disso, essa combinação torna o processo mais rápido, mais seguro e mais rastreável, em linha com as normas da CVM.
A plataforma também traz o VERT Sign, ferramenta de assinatura e formalização digital baseada na XRPL EVM Sidechain. Com ela, contratos são assinados por carteiras digitais e executados automaticamente, reduzindo custos e eliminando falhas operacionais. Porém, a automação pode gerar ganhos de eficiência e valorização de até 400% sobre a estrutura inicial, segundo especialistas do setor.
”Gabriel Braga, da VERT, afirma que levar fundos de crédito estruturado para o on-chain eleva a eficiência e transparência do mercado.”
Brasil na vanguarda das finanças on-chain
A parceria VERT + Ripple faz parte do programa LEAP da CVM, um projeto que testa modelos de infraestrutura de blockchain pública para o mercado de capitais. Além disso, a meta é permitir a negociação secundária de valores mobiliários tokenizados e ampliar a interoperabilidade entre plataformas.
Com isso, o Brasil se firma como referência global em finanças tokenizadas, atraindo bancos, gestoras e investidores institucionais.
“O Brasil está provando que regulação e inovação podem coexistir de forma harmônica”, reforça Silvio Pegado.
Ainda mais, desde sua fundação, a VERT já movimentou R$ 104 bilhões (aproximadamente US$ 18 bilhões) em operações estruturadas, sendo R$ 69 bilhões (cerca de US$ 12 bilhões) sob gestão ativa. Agora, com a infraestrutura da Ripple, a empresa acelera a transição para um sistema financeiro digital, aberto, interoperável e totalmente tokenizado.

