No mês de abril, mais de US$ 125 milhões em tokens ARB foram entregues aos DAOs do ecossistema da Arbitrum. Inicialmente, esperava-se que esses tokens fossem distribuídos para membros mais amplos da comunidade, conforme revelou Steven Goldfeder, CEO da Offchain Labs, em entrevista anterior à Blockworks.
Agora, dois meses após o airdrop, a empresa de capital de risco Castle Capital realizou uma pesquisa detalhada para analisar onde esses tokens ARB foram alocados.
O relatório divulgado revela que grandes detentores de tokens ARB, como GMX, Uniswap, SushiSwap e Curve, não utilizaram seus tokens nem fizeram planos significativos com eles. Surpreendentemente, mais de 80% dos tokens distribuídos para os DAOs permanecem inativos, observou a Castle Capital em um tweet.
No entanto, nem todos os tokens ARB foram deixados de lado. Segundo o tweet da Castle Capital, “12,9 milhões de tokens foram usados por meio de redistribuição para as respectivas comunidades, extensão de pista, em outros lugares em DeFi, para incentivos ou para criar POL”.
Por exemplo, projetos como a ponte de ativos nativos Stargate receberam 1,6 milhão de tokens ARB, e têm uma proposta para alocar 70% desses tokens para mineração de liquidez e os outros 30% para integrações de parceiros. Essa abordagem visa atrair mais usuários, alinhar-se com o ecossistema Arbitrum e promover o desenvolvimento de aplicativos descentralizados.
Arbitrum
Outras startups, incluindo TreasureDAO, Dopex e DForce, também optaram por distribuir seus tokens para projetos internos. Por outro lado, alguns projetos, como TridentDAO, Bridge Network e ApolloX, decidiram vender toda a sua alocação de tokens ARB.
Para garantir uma maior alinhamento de incentivos, futuras distribuições de airdrop para governança podem incluir restrições em certas ações com os tokens, como venda, ou exigir aquisição a longo prazo, destacou a Castle Capital.
À medida que o ecossistema da Arbitrum continua a crescer, a distribuição e o uso dos tokens ARB desempenharão um papel fundamental no fortalecimento e na expansão da plataforma. O monitoramento e a análise contínuos dessas alocações serão essenciais para entender o impacto dessas medidas no ecossistema e na comunidade.