- ETFs de Bitcoin impulsionam nova alta com entrada recorde
- Instituições retomam confiança e elevam preço do BTC
- Mercado cripto atinge máximas históricas com fluxo bilionário
Os ETFs de Bitcoin à vista voltaram a movimentar o mercado e reacenderam o otimismo dos investidores. Na última semana, as entradas líquidas somaram US$ 3,2 bilhões, a segunda maior desde a aprovação desses produtos nos Estados Unidos.
O volume expressivo reflete uma demanda institucional em forte crescimento, impulsionada por fatores macroeconômicos e pela confiança renovada no mercado de criptomoedas, que segue mostrando sinais claros de recuperação.
A força das instituições no novo ciclo
Com esse influxo de capital, o preço do Bitcoin subiu para US$ 125,6 mil, batendo uma nova máxima histórica e mantendo uma alta semanal de 10,7%. Os volumes mensais também subiram 12%, sinalizando uma recuperação sólida da liquidez. E não é só o Bitcoin que está em destaque, com o Bitcoin cotado a cerca de US$ 119.233,00 no momento, também outros produtos institucionais de cripto registraram ganhos expressivos, elevando o valor total do mercado para US$ 4,2 trilhões.

Analistas dizem que os ETFs viraram a principal porta de entrada para investidores tradicionais, que buscam diversificação e proteção em meio à instabilidade global. Desde as aprovações nos EUA, grandes empresas e fundos vêm aumentando suas posições, tornando o Bitcoin cada vez mais presente nas carteiras institucionais. Esse movimento reforça a ideia de que a valorização atual não é apenas especulativa, mas tem fundamentos fortes e adoção em alta.
A conjuntura macro também ajudou. A paralisação do governo americano e a queda na confiança no dólar levaram muitos a migrar para ativos alternativos. Porém, com o dólar mais fraco e os juros em queda, o Bitcoin ganhou espaço como reserva de valor num ambiente de incerteza fiscal e monetária.
Especialistas projetam impacto duradouro
Eric Balchunas, da Bloomberg, chamou os números de “ridículos” em uma publicação no X, destacando o ritmo acelerado das entradas. James Butterfill, da CoinShares, atribuiu o fenômeno a uma reação tardia ao corte de juros do FOMC, somada a dados fracos de emprego e temores sobre a estabilidade política nos EUA. O resultado foi um salto no total de ativos sob gestão (AuM), que chegou a US$ 254 bilhões, um recorde para o setor.
Além disso, os produtos IBIT e ETHA da BlackRock ultrapassaram a marca de US$ 10 bilhões em ativos nos últimos 30 dias, reforçando o domínio americano nesse mercado. Além disso, o sentimento institucional atinge novas máximas, atuando como catalisador para a especulação entre baleias e fortalecendo as perspectivas de alta no curto prazo.
Embora o mercado enfrente resistências, o fluxo de capitais e a estabilidade on-chain indicam que os ETFs impulsionam um novo ciclo de valorização do Bitcoin.