Não é apenas a exchange Binance que está expandindo as suas operações mundo a fora, e de forma regulamentada.
As exchanges FTX e Gemini também anunciaram a entrada em novos países.
Gemini na Irlanda
A exchange de criptomoedas americana Gemini recebeu uma “licença de dinheiro eletrônico” do Banco Central da Irlanda.
A licença permitiria à Gemini transacionar ativos criptográficos na Irlanda, assim como no Reino Unido.
A Gemini já possui uma licença de operação no Reino Unido cedida pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA).
Para obter a licença do Banco Central da Irlanda a empresa abriu um escritório em Dublin.
Com isso a Gemini acirra a concorrência às exchanges Coinbase e Binance que já atuam no Reino Unido.
Inclusive a Irlanda é um dos países ao qual o CEO da Binance, Changpeng Zhao, pretende instalar uma sede da Binance.
FTX na Austrália e Dubai
A exchange de derivativos de criptoativos FTX lançou uma filial de seu site na Austrália.
O lançamento se deu através da aquisição de uma empresa de investimentos regulamentada no país.
Trata-se do mesmo procedimento que a Binance está fazendo aqui no Brasil, adquirindo uma empresa já regulamentada pelas leis nacionais.
O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried , disse que os australianos têm acesso à plataforma internacional da bolsa há algum tempo, mas a FTX espera se antecipar à curva regulatória trabalhando “ativamente” com os reguladores.
Bankman-Fried acrescentou que a FTX está se esforçando para criar um ecossistema robusto e saudável em um país onde a proteção ao consumidor vem em primeiro lugar.
A FTX Australia está instalada em Sydney, e atuará normalmente no país oferencendo serviço de troca de criptoativos em sua plataforma spot, também no mercado de opções, futuros, e tokens alavancados.
Neste mês a FTX também recebeu aprovação para operar nos Emirados Árabes e anunciou a abertura de um escritório em Dubai, além de ter recebido aprovação da União Europeia pelo regulador CySEC.
E esta semana a exchange anunciou a contratação publicitária da tenista japonesa Naomi Osaka, ex-número um do ranking da Women’s Tennis Association (WTA).
A ideia da exchange é abranger o público feminino, ainda muito baixo dentro do ecossistema das finanças criptográficas.