Em um comunicado oficial realizado nesta quarta-feira, 22 de maio de 2024, o Banco Central do Brasil anunciou que o lançamento do Drex, a versão digital do real, será adiado para 2025. A decisão foi tomada após a constatação de diversos desafios tecnológicos e regulatórios que precisam ser superados antes de disponibilizar a moeda digital ao público.
Inicialmente, o Banco Central do Brasil havia previsto o lançamento do Drex até o final de 2024. No entanto, a complexidade do projeto e a necessidade de garantir um ambiente seguro e estável para os usuários levaram à revisão do cronograma.
Fabio Araújo, diretor do Banco Central responsável pelo projeto, destacou que a fase atual de testes com os participantes selecionados está progredindo mais lentamente do que o esperado devido à complexidade das integrações e aos rigorosos requisitos de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Os testes em andamento, que começaram em março de 2023, envolvem a integração de 16 propostas aprovadas pelo Banco Central, cada uma criando um nó na rede blockchain escolhida para o Drex. Esse processo tem enfrentado dificuldades, particularmente no que diz respeito à segurança e à privacidade dos dados dos usuários.
Aristides Cavalcante, chefe de segurança digital do Banco Central, explicou que a integração à rede de testes revelou limitações e problemas que precisam ser resolvidos antes do lançamento ao público.
Drex
O Banco Central ressaltou que, apesar do adiamento, o projeto continua avançando e a expectativa é de que o Drex possa ser testado pela população no final de 2024 ou início de 2025. Até lá, o foco será aprimorar a infraestrutura tecnológica, garantir a conformidade regulatória e resolver questões de privacidade para oferecer uma plataforma segura e eficiente.
O Drex, uma moeda digital baseada na tecnologia blockchain, promete revolucionar o sistema financeiro nacional, proporcionando transações mais seguras e reduzindo os custos associados à produção e circulação de dinheiro físico. Além disso, o Drex deve facilitar a inclusão financeira, permitindo que um maior número de cidadãos acesse serviços financeiros digitais com mais segurança e comodidade.
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