Da forma como a sociedade vem se organizando, fica cada vez mais claro a eficiência e o humanitarismo das relações voluntárias. Ainda assim, vivemos sob um sistema de relações coercitiva, onde nos é retirado dinheiro, através de tributos, para financiar coisas que não concordamos anteriormente. Daí surge a conclusão de que imposto é roubo.
Além de não haver justificativa verdadeira para a existência de um ente coercitivo, os incentivos econômicos para o imposto são nulos. Não há razões para que “haja um retorno social”. Mesmo que sendo um liberal, Milton Friedman admite isso em seu livro “Livre para Escolher”, onde ele fala que há várias formas de gastar seu dinheiro e, quando você gasta um dinheiro que não é seu para uma outra pessoa, você não tem incentivo para economizar e nem de se preocupar com a qualidade do recurso obtido.
Portanto, parece claro que a natureza do Bitcoin é totalmente incompatível com impostos e o estado, ainda que haja muitos agentes políticos que tentam misturar os dois. A declaração de transação, por exemplo, é uma forma do estado em coaptar a movimentação de Bitcoins. Outra forma, é o pagamento de tributos em Bitcoin. O contra ponto que é muito claro, é o “efeito dedo duro”, onde as transações podem revelar não apenas a movimentação do pagante, mas de possíveis transferências que ele recebeu. Porém, a existência de uma hard wallet, teoricamente, poderia resolver isso.
Portanto, a praticidade do pagamento com Bitcoin, não teria um ônus direto. O contrário não é verdadeiro com o PIX. Ainda que seja prático e útil, a contrapartidade do PIX é que ele retira a privdade dos indivíduos, captando e registrando informações do mesmo. Porém, algo que é contraditório nessa relação estado-indivíduo, é que o último tem suas informações coaptada pelo primeiro, enquanto o primeiro, mantém em sigilo grande parte das suas ações.
Essa contradição, fruto da disparidade da relação estado-indivíduo, nos faz perceber a perseguição existente ao Bitcoin: mais precisamente, a mineração de Bitcoin. Veja que a mineração de Bitcoin consome energia, tal como qualquer outro recurso que pressupõe a energia, como, por exemplo, o setor bancário que, ainda, está muito a frente do Bitcoin em consumo de energia. Porém, o setor do mercado financeiro tradicional, por intimamente ligado as operações do estado, acabam por usar dessa relação para tentar barrar, ou atrasar, o processo evolutivo do Bitcoin.
Essa e outras informações foram dispostas no Deabte Descentralizado que aconteceu no dia 18/09/2022, onde teve a presença do candidato a Deputado Estadual Paulo Kogos e do CEO da SmartPay, Rocelo Lopes.