Em uma entrevista recente Ă Ăpoca NegĂłcios, Eric van Miltenburg, vice-presidente sĂȘnior de operaçÔes globais da Ripple, criadora da XRP, a terceira maior criptomoeda do mundo em capitalização, comentou sobre a importĂąncia de abrir um escritĂłrio no Brasil e as oportunidades e benefĂcios que a moeda pode trazer ao mercado.
Ao ser questionado sobre a importĂąncia do Brasil nas operaçÔes da Ripple, van Miltenburg afirmou que o paĂs representa 30% de todas as transferĂȘncias, sem considerar o valor total entrando ou saindo.
AlĂ©m disso, o vice-presidente, que viaja com frequĂȘncia ao paĂs, comentou que com a inauguração do escritĂłrio do Brasil, o sĂ©timo da empresa, a Ripple busca âinvestir no relacionamento, entender as necessidades e os desafios [do paĂs]. Esse ajuste fino permite aumentar a eficiĂȘncia e destravar oportunidadesâ, alĂ©m de âaprender com as boas idĂ©ias do
paĂs e aplicar no resto do mundo.â
Comentando sobre os principais mercados de atuação da empresa, van Miltenburg afirmou que como o foco da empresa Ă© construir uma rede global e que todo paĂs faz parte dos interesses da empresa, porĂ©m paĂses mais desenvolvidos jĂĄ possuem um estrutura de transferĂȘncia internacional de dinheiro mais eficiente. âPodemos melhorar o fluxo de pagamentos entre os Estados Unidos e a Zona do Euro? Certamente. Mas nossa vantagem competitiva Ă© bem maior em corredores mais exĂłticos, como entre Brasil e TailĂąndia”, afirmou o vice-presidente.
Van Miltenburg tambĂ©m avaliou o sistema tradicional de transferĂȘncias bancĂĄrias internacionais como ineficiente, o que resulta em taxas elevadas, afirmando que quanto menor a quantia enviada, maior serĂĄ o custo proporcional. Por esse motivo, a Ripple busca investir em mercados com grande volume de transferĂȘncias de baixo valor, como o Brasil, Ăndia e outros paĂses da Ăsia.
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