- Uma carteira de Bitcoin contendo cerca de 479 BTC, agora avaliado em US$ 53 milhões, despertou após quase 13 anos
- O endereço enviou pela última vez 4 BTC (aproximadamente US$ 44 na época) em 13 de novembro de 2012
- Nesse período, o valor do Bitcoin disparou, convertendo um saldo modesto em uma fortuna significativa
Uma carteira Bitcoin permaneceu inativa por cerca de 13 anos até finalmente registrar uma transação esta quinta-feira. Ela continha 479,69 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 53,2 milhões no momento da transferência. O movimento surpreendeu a comunidade cripto ao ressuscitar fundos que estavam parados desde 2012. Além disso, o fato reacendeu discussões sobre o potencial impacto de moedas antigas entrando novamente em circulação e sua possível influência nos preços futuros da criptomoeda.
Origem da carteira e impacto no mercado
A carteira “16fXT” permaneceu sem movimentações desde novembro de 2012, conforme observado pela primeira vez no X pelo Whale Alert. Nesse período, o valor do Bitcoin disparou, convertendo um saldo modesto em uma fortuna significativa. Agora, com a transferência, surgem questionamentos sobre a motivação por trás da ação.
💤 💤 💤 💤 💤 💤 A dormant address containing 479 #BTC (53,683,598 USD) has just been activated after 12.8 years!https://t.co/TV3PBHdKlP
— Whale Alert (@whale_alert) September 4, 2025
Alguns analistas acreditam que a movimentação visa reorganização de ativos ou realocação para segurança adicional. Entretanto, o sinal de alerta acende sobre como fundos antigos podem, de repente, agitar o ecossistema. O ressurgimento também lembra que grande parte do suprimento de Bitcoin permanece dormindo, pronto para reagir a condições de mercado favoráveis.
O que pode significar para os investidores
Esse tipo de movimento gera especulação sobre possíveis vendas e impacto na liquidez do mercado. Desde que o Bitcoin chegou a máximas históricas acima de US$ 124.000, conforme reportado, o mercado já corrigiu quase 14%.
Alguns observadores sugerem que a retirada de Bitcoins antigos pode sinalizar intenção de liquidar parte dos ativos, especialmente ao se aproximar do fim do ano. Outros argumentam que a transferência pode ter sido motivada por simples reorganização patrimonial ou uso de ativos como colateral.
De qualquer forma, o fato reacende a necessidade de monitoramento contínuo, tanto para identificar tendências quanto para avaliar possíveis riscos de oferta repentina no mercado.