O nome é CityCoin, e aparentemente não deve ser confundido com aquele termo usado para muitos criptoativos, o “shitcoin”.
As CityCoins foram criadas pelo protocolo Stacks (STX), e são criptomoedas voltadas para cidades.
Assim como os fan tokens, as CityCoins visam a participação das pessoas para um bem em comum.
E não são torcedores ajudando seus times de coração, mas sim, residentes ajudando suas cidades.
Projeto CityCoin
A cidade de Miami foi a primeira a cunhar e usar uma CityCoin do protocolo Stacks.
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Trata-se de um projeto municipal da empresa Blockstack PBC.
De acordo com a empresa, outras cidades americanas já estão planejando lançarem sua CityCoin.
Até por isso estão aprendendo com a primeira que existe, chamada de MiamiCoin.
MiamiCoin (MIA)
A MIA foi lançada por uma das cidades do mundo que mais investe em criptomoedas e em tecnologia blockchain.
O lançamento foi feito em junho deste ano, e agora a Câmara Municipal da cidade votou em abrir o acesso ao uso da criptomoeda MIA.
A criptomoeda pertence integralmente à cidade e é administrada por uma comunidade de cidadãos de Miami.
Até setembro de 2022 a cidade espera receber aproximados US$ 70 milhões de dólares com a receita da criptomoeda.
A MIA fornece um fluxo constante de receita de mineração de criptomoedas para a cidade.
As MIAs são geradas quando seus usuários fazem staking da criptomoeda STX.
E na mão inversa quem faz staking de MIA recebe criptomoedas STX.
Além disso, os detentores das criptomoedas MIA podem participar de decisões tomadas pela prefeitura da cidade.
Tais decisões são votadas e a cidade de Miami paga pela bem-feitorias usando o dinheiro da própria criptomoeda.
O fundador da comunidade CityCoins, Patrick Stanley, disse que trata-se de um “projeto hiper-cívico.”
O importante disto tudo é que cada vez mais estão surgindo utilidades para as blockchains e criptoativos, e a CityCoin é mais uma delas.
Protocolo Stacks – Autorizada pela SEC
O Stacks é uma protocolo de blockchain de primeira camada projetado para trazer contratos inteligentes e aplicativos descentralizados para o Bitcoin.
Sua mainnet (Stacks 2.0) foi lançada em janeiro deste ano pela empresa norte americana Blockstack.
A plataforma é alimentada pelo token Stacks (STX), que é usado para a execução de contratos inteligentes, processar transações, e registrar novos ativos digitais no blockchain Stacks 2.0.
Um dos projetos de código aberto criado pela empresa é o Blockstack PBC, um protocolo original que permite que contratos inteligentes sejam criados associados à blockchain do Bitcoin.
O protocolo usa o mecanismo de prova de transferência (PoX) para se conectar diretamente à blockchain do Bitcoin.
Com isto os mineradores podem pagar com Bitcoin para cunharem novos tokens Stacks (STX) e podem fazer staking em STX para ganharem recompensa em Bitcoin.
Aparentemente o Stacks parece ser um protocolo sério, afinal de contas é um dos poucos que possuem qualificação da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) americana.