O Congresso argentino receberá um Projeto de Lei para regulamentar a indústria de criptoativos no país.
O Projeto está sendo elaborado pelo congressista Ignacio Torres, da frente “Juntos por Mudanças”.
Também estão envolvidos no Projeto o CEO da filial argentina da rede de caixas eletrônicos de criptoativos Athena Bitcoin, Efraín Barraza; e o CEO da Bithan, Alberto Vega.
Segundo eles, “há a necessidade real de se criar uma regulamentação Legal clara para blockchain e criptomoedas na Argentina, visto que outros países há tempos já enfrentam esse problema”.
Barraza acredita que o correto desenvolvimento da indústria de criptomoedas deve ocorrer dentro do marco da Lei, e que assim é preciso proteger os comerciantes e usuários ou investidores.
Segundo ele a falta de regulamentação cria condições favoráveis para golpistas e pirâmides de criptomoedas.
De acordo com Vega, a regulamentação do Bitcoin e de outros criptoativos não é discutida em nível estadual e em debates políticos.
Vega acredita que as autoridades “hermanas” deveriam tirar proveito das moedas digitais, pois isto apenas traria benefícios ao país.
É interessante o ponto vista de Vega que entende que a natureza das moedas digitais é tal que podem ser usadas para coisas completamente diferentes no mundo real.
Para tanto, o Estado deve estabelecer ao menos uma base comum para controlar as criptomoedas.
A expectativa dos redatores do Projeto é que haja a adoção em massa de blockchains e ativos digitais que poderão otimizar e até substituir os processos de negócios existentes nos mais diversos campos possíveis.
A Argentina tem sofrido muito com a desvalorização de seu dinheiro diante do cenário econômico mundial.
Lá, o Bitcoin já atinge os níveis de preço mais altos dos últimos tempos.
Hoje, cada Bitcoin está cotado a 1,24 milhão de pesos argentinos (ARS), sendo que a máxima histórica registrada foi de $ 1,26 milhão de ARS.