O futebol é uma paixão mundial, e as criptomoedas já entraram em campo há algum tempo. Times europeus como a Juventus (Juventus Official Fan Token) e o Paris Saint Germain (PSG) já possuem as suas, e são voltadas aos seus torcedores com o propósito de trazer ainda mais seus amantes para dentro de seus clubes de coração e dar-lhes voz mais ativa no clube.
Inclusive, foi criada uma nova terminologia de oferta inicial ou distribuição desses Tokens futebolísticos, a FTO (Fan Token Offering).
Mas como futebol é com a gente (somos Penta, não é?), times brasileiros também possuem moedas com este propósito. Cito os clubes da primeira divisão do nacional da série A como o Avaí, o Fortaleza e o Atlético-MG, que lançaram as moedas AVAI, Leão Coin e Galo Coin (respectivamente), e que trazem os propósitos de integração entre torcedores, fornecedores, investidores e parceiros, lhes propiciando descontos, acessibilidade, produtos e serviços.
Interessante é que até o Ronaldinho Gaúcho possui uma moeda digital, é a Ronaldinho Soccer Coin (RSC). De forma mais ampla, esta cripto busca empreender no futebol em geral e também em projetos do jogador. Dentre todos as páginas de criptos visitadas, nacionais e internacionais, a do ídolo e craque da nação foi uma das mais bem desenvolvidas, mas ainda nos deve um White ou Light Paper (https://www.soccercoin.eu/).
Bem, deixando este jogo de lado, o Brasil possui outras tantas moedas digitais. A maioria delas estão voltadas para o âmbito dos negócios, visando principalmente facilitar as negociações e transações diversas entre investidores, diminuindo burocracias e custos; otimizando o tempo entre as transações. Falaremos brevemente sobre algumas delas, dando ênfase às que possuem páginas em português.
A cripto NIOBIUM (NBC) foi desenvolvida por brasileiros e austríacos dentro da plataforma da ETH (Ethereum). Baseada em contratos inteligentes esta lançou a Bomesp (Bolsa de Moedas Virtuais Empresariais de São Paulo), uma Exchange coorporativa que surgiu como uma alternativa simplificada de transacionar moedas brasileiras e digitais visando a diversificação de investimentos, tolkenizando a economia entre empresas. A Niobium seria uma das moedas utilizadas pela Bomesp como modelo de paridade entre as transações e investimentos, assim como a BNB é na Binance. Também seriam utilizadas nesta plataforma a XRP, ETH, e claro, o Bitcoin (https://niobiumcoin.io/pt_br/).
A TAKION é um Utility Token que busca envolver aspirantes a negociações nas bolsas de valores, mas também traders e holders a melhor investirem seu capital com maior lucratividade e segurança (http://takiontech.com.br/).
A CriptoReal (CRS) busca viabilizar as transações financeiras descentralizadas, dando um “chega pra lá” nos bancos, cartões de créditos, e no Governo, facilitando tudo que estas entidades centralizadoras oferecem de forma cara e burocrática (https://criptoreal.org/).
A Rei do Coin (RDCToken), transacionada via P2P, busca desenvolver pools de mineração PoW, PoS e Masternode de forma compartilhada. Esta moeda usa o método de Masternode criado pela DASh, e surgiu de um fork da Altcoin PIVX (https://rdctoken.io/).
Por sua vez, a ZCORE é um fork da DASH. Ela não teve mineração e tem um propósito interessante que é o de simplificar a negociação de criptomoedas em smartphones via plataformas como o Telegram, e Zap Zap Messenger ou Zchat, que inclusive são aplicativos próprios (https://www.zcore.cash/).
A BrazilCoin (BZLCoin) visa entrar no mercado das lojas em geral para facilitar a compra e a venda de produtos e serviços através de sua moeda e Blockchain, com menores taxas para os consumidores finais (http://site.bzlcoin.org/).
Mas nem todas as criptomoedas nacionais visam o mundo exclusivo dos negócios, e podem abranger diversas áreas interessantes.
A Ecochain Moeda Verde é uma iniciativa bastante interessante criada no interior do Estado de São Paulo e que visa minimizar problemas ambientais da região. Mais que projetos ambientais que visam a melhoria do ecossistema e programas sociais, esta moeda digital também visa a quebra do paradigma de que as criptomoedas e as Blockchains apenas visam lucro em negociações (https://www.ecochain.com.br/).
A Blood Donation Coin (BBRC), traz um belo propósito humanitário. Busca integrar hemocentros e hemonúcleos brasileiros e internacionais, incentivando a conscientização e a prática da doação de sangue
(http://blooddonationcoin.org/).
A Crafty (CFTY) é uma plataforma descentralizada e gratuita que possui como visão de mercado a tokenização do ecossistema para os trabalhadores autônomos e seus clientes. Os clientes podem avaliar os serviços prestados pelos trabalhadores autônomos, o que lhes garante recompensas em moedas digitais da própria empresa (https://ico.crafty.work/?detect=pt-BR).
Já a Anti Bureaucracy Coin (ABC), conforme o próprio nome já diz, visa minimizar problemas burocráticos como a autenticação de documentos e contratos, e em sites da Web; e até busca agilizar processos simples, mas que nos entediam como o acesso em portaria e catracas (https://originalmy.com/).
Agora, diferentemente de tudo que lhes fora apresentado, a cripto Epaminondas (EPA Coin) está voltada à tolkenização de um canal do Youtube, do apresentador Epaminondas. Nada contra o vovô legal das criptos, esta moeda visa apenas patrocinar o seu canal (https://www.epacoin.org/).
E para fechar com chave de ouro esta reportagem, a ex president”a” parece ter uma Altcoin (ou Shitcoin, na minha apartidária opinião). É de chorar, mas ao acessar o link da DilmaCoin, meu computador o bloqueou com uma ameaça de vírus. Aparentemente esta Altcoin é uma daquelas piadas de mal gosto…, “dilma” bizarrice sem tamanho. Anunciada inicialmente no https://bitcointalk.org/index.php?topic=527353.0 , acredito que esta “impeachmada coin” poderia ser produzida igual a mineração da mandioca, e estocada como vento. Mas sobre seu Market Cap, eu não acho que quem comprar ou quem vender, nem quem comprar nem vender, vai comprar ou vender. Vai todo mundo vender. Dilmais, não?
Assim, brasileiramente ficamos por aqui, meus caros. Um grande abraço e até a próxima.
