A Securities and Exchange Commission (SEC) americana continua em sua saga à caça de supostos títulos vendidos sem registros no país.
Agora foi a vez do protocolo DeFi Money Market ser processado pela Entidade regulatória.
A acusação gira em torno de seus criadores, Gregory Keough e Acre Derek, e da empresa criada por eles, a Blockchain Credit Partners.
De acordo com a SEC a empresa vendeu US$ 30 milhões de dólares em títulos não registrados, e também forneceram informações falsas a investidores.
Para as acusações, a SEC se embasou na venda dos tokens mToken e DMG feitas pela empresa.
De acordo com o documento da SEC a empresa deveria pagar 6,25% de juros sobre a mantença do token mToken.
Também sobre o direito de voto dos investidores dos tokens DMG, assim como da participação nos lucros excedentes e a possibilidade de auferir lucros com a revenda do DMG.
De acordo com a empresa promotora dos tokens, a promessa era de que os tokens poderiam pagar juros e lucros usando fundos de investidores para comprar ativos geradores de renda reais, como por exemplo o empréstimo de automóveis.
Esta é uma das alegações da SEC, pois depois do lançamento dos tokens descobriu-se que o DeFi Money Market não funcionava conforme anunciado aos investidores.
Para pagar os valores e os juros dos investimentos na mToken, os acusados usaram fundos pessoais e fundos de outra empresa sob seu controle.
Com estas acusações a SEC incitou a empresa e seus CEOs a restituírem US$ 12,8 milhões de dólares aos investidores.
Também que a empresa pagasse uma multa total no valor de US$ 250.000 dólares.
Devido às acusações e o processo em si o protocolo DeFi Money Market foi encerrado.
De acordo com o relatório da SEC, “as empresas de criptomoeda não devem enganar os investidores para que possam tomar uma decisão informada”.
Inclusive, em 2020 o protocolo DeFi Money Market anunciou que faria uma parceria com o protocolo de oráculos descentralizados ChainLink, algo que não aconteceu.